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A Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) decidiu avocar e rever o processo instaurado a Carlos Queiroz, passo que lhe permitirá aumentar a sanção imposta ao seleccionador (um mês de suspensão), o que pode redundar na sua demissão. Qualquer decisão disciplinar da ADoP só é passível de recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), mas, mesmo assim, esse apelo não tem efeitos suspensivos sobre a sanção que lhe vier a ser imposta.
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In Diário de Notícias
Desde há algumas horas, uma ideia não me sai da cabeça: Carlos Queiroz, além de ser um nabo como treinador, não é muito listo, como dizem os espanhóis. Isto é, não percebe as coisas facilmente e com prontidão. Em suma, não quisesse fugir de ofender, diria que Carlos Queiroz é um bocado burro.
Então o homem faz aquele papelão no Campeonato do Mundo; assiste à onda de descontentamento popular daí decorrente; na sequência disso vê empolar a linguagem vernácula da Covilhã; o Secretário de Estado do Desporto acha tudo muito grave, bom para desviar atenções das burrices do Sócrates; em desespero de causa o amigo Madaíl lá consegue que apanhe só um mês de suspensão e pequena multa; e não percebe que as coisa nunca ficariam por aí?
Não antecipa que, melhor ou pior, provavelmente pior que melhor, vai ser despedido, sem cheta de indemnização, com o futuro profissional comprometido e com o nome inscrito no livro negro do futebol lusitano. E que seria muito mais inteligente ter posto o lugar à disposição da direcção da FPF às primeiras reticências desta, dirigindo-se com compostura ao Burkina Fasso para treinar a respectiva selecção, e ver a sua retórica objecto da atenção reverente dos adeptos daquele País, mesmo com vernáculo tipo Covilhã à mistura, provavelmente até apreciado.
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terça-feira, 24 de agosto de 2010
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