domingo, 5 de dezembro de 2010

O ILHÉU IMPERTINENTE

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Contado não se acredita, mas é verdade. Refiro-me às declarações do presidente do Governo Regional dos Açores, em reacção ao comentado sobre a sua genial ideia de ultrapassar o Governo Central, contornando as medidas de austeridade.

Sobre os comentários de Alberto João Jardim, César diz que, nesta polémica, Jardim não conta nada. E acrescenta: "Mesmo que todos os portugueses discordassem desta medida que adoptámos nos Açores, eu teria sempre vantagem, porque felizmente considerariam de forma muito diferente a conduta do presidente dos Açores face à do presidente do governo da Madeira". Esta é de puto! O menino é bem comportado e todos o aprovam, mesmo quando faz jericada. Jardim é um alarve (de facto, é) e não pode ter nunca razão, mesmo que César esteja a asnear.

Mas não fica por aqui o Senhor! Referindo-se ao Presidente da República e às suas considerações sobre a possibilidade de a remuneração compensatória ser inconstitucional, violando o princípio da equidade dos cidadãos, diz que o Presidente divide os portugueses, coisa inadmissível dado o lugar que ocupa. A pergunta é, quem divide os portugueses? Quem toma a medida, ou quem a critica?

Para completar o ramalhete, disse ainda: “Se eu fosse Presidente da República, não estava a fazer declarações para dividir os portugueses, estava a telefonar para o presidente do governo (dos Açores) a perguntar se os temporais provocaram prejuízos humanos ou materiais”. Não estou a inventar: vem nos jornais!

Este intelectual dizem-me que já foi falado para suceder a Sócrates. Não digo isto por achar difícil suceder a Sócrates, que é uma nulidade. Admiro é no PS as pessoas não escolherem melhor porque o podem fazer.
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