segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

MAIS VALE TARDE QUE NUNCA

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A imagem em cima mostra parte de um postal, escrito em 1936 por Tomás Gallego, prisioneiro na Guerra Civil de Espanha, dirigido à família, dizendo os dias em que podia receber visitas — Gallego, com 37 anos, estava preso "em solitária" e viria a ser fuzilado um ano depois. Na época, a família não recebeu o postal, dirigido à mulher e aos filhos, mas recebeu-o agora, 81 anos mais tarde — não a mulher e os filhos, mas uma neta, Loli Alvarez Gallego. 
Luís Posadas Lubeiro, historiador, encontrou o postal num mercado de antiguidades e publicou-o no livro  História de Valladolid. Foi quando o editor do livro recebeu um telefonema de uma senhora "em choque", informando ser neta de Tomás Gallego. O ano passado, Lubeiro enviou o postal à senhora que declarou aos jornalistas poder agora o avô descansar em paz.
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