quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

UMA PREVISÃO PARA O FIM DO MUNDO

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Os endosimbiontes são organismos que vivem no interior de outros seres vivos, existindo vantagem para os dois, pois prestam algum serviço mútuo. Exemplo disso são as bactérias que habitam o  aparelho digestivo humano e vivem à nossa custa, mas auxiliam a digestão. O mesmo acontece com um insecto, a cicada do Chile (na imagem) e algumas bactérias. E por que carga de água fui eu buscar esta charada? Passo a explicar.
De acordo com estudo recente, os micróbios que vivem em simbiose com a cicada do Chile perderam, nos últimos 70 milhões de anos, 97% dos genes do seu genoma. Não precisavam deles, a cicada faz o que eles permitiam às bactérias simbiontes fazer e, em consequência, desapareceram — a função faz o órgão e, naturalmente, sem função o órgão involui. Hoje, essas bactérias simbiontes só têm condições de viver naquele género de cicada — e em mais nenhum outro ser vivo — e, provavelmente, a cicada também já não pode viver sem elas.
O fenómeno não é muito importante, visto assim de repente. Tem menos relevo que o resultado do Sporting-Porto para a Taça da Carica. Mas, ainda assim, pode confirmar como a vida evolui e como Darwin estava certo com a Teoria da Evolução.
A vida, tal como existe, não é um fenómeno estático e terminado. É um processo em permanente renovação e progresso, que começou com uma molécula de ADN (ácido desoxirribinucleico) e só terminará quando todos formos iguais a Donald Trump, ou seja, quando chegar o fim do mundo.
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