quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

ZHONGZHONG E HUAHUA

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Clonar animais, como foi feito agora na China com macacos — Zhongzhong e Huahua — e já tinha sido feito com a ovelha Dolly, é teoricamente fácil e muito difícil e complicado na prática. A taxa de insucesso é muito alta, por razões que se desconhecem em grande parte e tornam o resultado uma lotaria na fase em que nos encontramos. São necessárias muitas tentativas para ter êxito.
Consiste o método em cultivar células in vitro de uma espécie animal (habitualmente fibroblastos que não interessa agora dizer o que são), retirar-lhes o ADN, inclui-lo num ovo de outro animal da mesma espécie e colocá-lo no útero de uma fêmea também dessa espécie. Se tudo correr bem, sai um(a) filho(a) exactamente igual ao animal dador dos fibroblastos com que tudo começou.
Adicionalmente, podem introduzir-se alterações no ADN original, o que permite modificar algumas das características do animal/produto final.
Perguntar-se-á para que serve esta xaropada, além de brinquedo para cientistas. Na realidade, não é bem assim, especialmente com primatas, como foi o caso recente na China. Pretende-se simular nesses animais doenças genéticas do homem e da mulher (atenção à Drª Isabel Moreira e à igualdade de género!...) para tornar possível, num futuro mais ou menos próximo, preveni-las, eventualmente melhorá-las.


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