quarta-feira, 4 de abril de 2018

EJECÇÕES DE MASSA CORONAL DO SOL

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A fotografia em cima mostra uma ejecção de massa coronal do Sol (EMC), registada pela NASA, a que foi acrescentada a imagem da Terra para ter noção da dimensão do fenómeno.
As ejecções solares de massa coronal são constituídas por partículas atómicas — protões e neutrões — e por radiações electromagnéticas, desde os raios gama às ondas da rádio. Naturalmente que a parte do fenómeno que chega até nós tem repercussões variáveis, dependendo da intensidade e das regiões da Terra mais afectadas. 
As mais conhecidas são as auroras perto dos polos, a Boreal no Hemisfério Norte e a Austral no Hemisfério Sul. A radiação das ejecções da massa coronal alteram a posição, o sentido de rotação e o número dos electrões que gravitam em volta do núcleo dos átomos da atmosfera e, quando a situação se normaliza, ocorrem emissões de radiações visíveis que constituem o fenómeno. Diga-se adicionalmente que as auroras não são exclusivas do nosso planeta, ocorrendo também em Júpiter, Saturno, Marte e Vénus.
Mas a energia das EMC do Sol podem interferir com outros fenómenos, como as comunicações telefónicas, as emissões de rádio e televisão, a Internet, o GPS, a sinalização luminosa de estradas, cidades, portos, aeroportos e por aí fora, até com a torradeira da cozinha e queimar o seu pão. Há mesmo a possibilidade de ser "injectada" corrente eléctrica em circuitos desactivados, com risco de electrocussões e incêndios.
O Sol é um amigo sem o qual não poderíamos viver, é verdade. Mas cuidado com ele porque muitas vezes é amigo de Peniche, sem ofensa para os penichenses.
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