sábado, 7 de abril de 2018

MORRA A AUSTERIDADE, MORRA — PIM !

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Há roubos em quartéis, incêndios onde morrem mais de uma centena de pessoas, famílias desalojadas por não terem dinheiro, mas António Costa consegue sempre tirar um coelho da cartola e anunciar a solução para todos os males.
E Costa parece ter um aprendiz em Centeno que também consegue o impensável: agradar a Bruxelas e à geringonça, apesar da CGTP, o braço armado do PCP, já estar farto das promessas do ministro das Finanças e estar a invadir as ruas com greves. Mas temos de reconhecer, para quem não se coloca em nenhum dos lados da barricada, que é super divertido ver a geringonça engolir sapos consecutivos, porque há sempre uma cenoura à frente colocada pelo grande líder. 


Isto escreve Vítor Rainho no "Jornal i" e está bem escrito. Melhor ainda são os comentários onde se lê que Costa é, acima de tudo, manhoso. 
Dizem os dicionários que manhoso é o que tem manhas e que manha é a arte de conseguir o que se deseja sem trabalho, ou enganando. Está perfeito — Costa não perde 5 minutos a reflectir sobre que fazer, perante um problema; Costa atamanca, sem trabalho ou enganando.
Perante críticas mais que justas e pertinentes, responde com bugalhos e não fala nos alhos. Posto perante as contas nacionais, disserta sobre a austeridade que terá terminado — discurso oficial —, mas omite que a carga fiscal atingiu 34,7% do PIB, a mais alta dos últimos 22 anos. Se me pagam 1.000 e cobram 900 em impostos, só recebo 100, mas isso não é austeridade.
Costa não faz dos outros parvos porque os outros são parvos de nascença e não carecem de ser feitos. Costa governa o País certo para ser governado por ele.

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