terça-feira, 10 de agosto de 2010

PERDOAI-LHES SENHOR...

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Vai o leitor desprevenido passear à beira-rio numa manhã de Verão e, de repente, topa com este mamarracho plantado em frente do Museu de Electricidade. Das duas uma: ou dá graças a Deus por não terem acabado a obra que promete vir a ser pior que já é; ou lamenta terem começado a demolir uma abantesma e não terem acabado a empreitada.
Mas está enganado nas duas suposições: “aquilo” é mesmo assim; “aquilo” é obra de Arte!...
Só percebe tal depois de ler a tabuleta fixada na rede de protecção do patético resto de estaleiro de construção civil da Brandoa. E está ali por cortesia do autor! Isto é: Pedro Cabrita Reis não teve de pagar nada para o plantar lá!
Continuando o passeio, dei por mim a perguntar quanto tempo dura o tijolo e o cimento com o ar marítimo que ali se respira.
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