A partir do Mediterrâneo, atravessando o Estreito do Bósforo e a desaguar no Mar Negro, corre um enorme rio submarino com 56 Km, mais de 30 metros de profundidade nalguns trechos, e caudal de 22.000 metros cúbicos por segundo, 10 vezes superior ao Reno, o maior rio da Europa. No fundo do mar, tem leito, margens, partes largas e partes estreitas - algumas até com rápidos e cataratas – e corre exactamente como os rios em terra, seguindo por vales e contornando os pontos mais altos do terreno. Arrasta consigo grande quantidade de compostos indispensáveis à vida em certos locais - comporta-se como as artérias dos animais alimentando os tecidos, neste caso a fauna e flora locais.
O fenómeno geográfico foi descoberto por Dan Parsons, investigador da Faculdade da Terra e do Ambiente, da Universidade de Leeds, quando realizava explorações do fundo oceânico com robôs. Segundo o Dr. Parson, existirão outros rios semelhantes no planeta, nomeadamente ao largo do Brasil, onde poderá correr o maior de todos, com mais de 4.000 Km de comprimento e vários de largura. Admite-se que se tenham formado quando o nível da água do mar era mais baixo e mantiveram as correntes depois de submersos. Como se o Tejo fosse engolido pelo Oceano Atlântico, desde a nascente até ao Bugio, e mantivesse o curso e caudal, com as cheias periódicas do Ribatejo e as albufeiras das barragens debaixo da água do mar! Apenas um nadinha mais salgado.
O fenómeno geográfico foi descoberto por Dan Parsons, investigador da Faculdade da Terra e do Ambiente, da Universidade de Leeds, quando realizava explorações do fundo oceânico com robôs. Segundo o Dr. Parson, existirão outros rios semelhantes no planeta, nomeadamente ao largo do Brasil, onde poderá correr o maior de todos, com mais de 4.000 Km de comprimento e vários de largura. Admite-se que se tenham formado quando o nível da água do mar era mais baixo e mantiveram as correntes depois de submersos. Como se o Tejo fosse engolido pelo Oceano Atlântico, desde a nascente até ao Bugio, e mantivesse o curso e caudal, com as cheias periódicas do Ribatejo e as albufeiras das barragens debaixo da água do mar! Apenas um nadinha mais salgado.
.
Figura: Imagem de radar, artificialmente colorida, do rio submarino ainda sem nome – Estreito do Bósforo, à entrada do Mar Negro.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário