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Segundo o “Correio da Manhã”, Cavaco Silva diz ter uma ideia muito clara para Portugal, constituída por duas linhas de orientação que terão de ser seguidas para que os portugueses vejam “uma luz ao fundo do túnel”. Aleluia! A ideia de Cavaco é a luz que se acende no horizonte cor do breu dos portugueses, qual estrela polar apontando o setentrião.
Em minha opinião, os especialistas de marketing da campanha do Presidente falharam rotundamente porque não souberam encontrar o correcto slogan para o candidato. Por todo o lado devia ter sido escrito: “Cavaco tem uma ideia”. Assim se deitam pérolas no lixo!
Vale a pena perguntar quando surgiu a ideia. É que Cavaco foi eleito para o primeiro mandato em 2006, quando estava em funções o actual Primeiro-Ministro, comprovadamente responsável pela ruína financeira do País, que já então metia a proa na água ameaçando naufragar. Agora, cinco anos volvidos, com a Pátria quase submersa, sabe-se que Cavaco tem uma ideia. Mas desde quando?
Parece-me indispensável que alguém com competência para o fazer, talvez o Conselho de Estado, averigúe a data de nascimento da ideia. É que se a ideia não é do início da campanha eleitoral, Cavaco deve ser chamado à pedra por sonegar informação indispensável ao bem da Nação – quase uma traição.
Não sei quem está mais senil; se Alegre, se Moura, se Cavaco. Acho que estão empatados. Bem no fundo, salva-se Coelho, que tem muitas ideias, um relógio de cozinha, uma bandeira com a cruz suástica e um submarino de brinquedo.
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Coelho a Presidente!...
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
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