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O cartão do cidadão é uma daquelas pessegadas que excitam Sócrates, porque Sócrates é prá-frentex, é parolo, e acha chique criar uma coisa de plástico com cinco, ou seis, ou trinta em um. E criou. Naturalmente, com gente que conhece as coisas pela rama, caso flagrante do abençoado e querido Primeiro-Ministro de Portugal, foi tudo feito sobre o joelho, no máximo num computador "Magalhães". Os resultados medíocres menores têm passado despercebidos, como o não mencionar a naturalidade dos detentores, mas a bronca acaba sempre por chegar.
No Domingo passado, dia do funeral eleitoral da esquerda, o cartão foi abalroado e ficou com as partes pudendas expostas, o mesmo que com a fragilidade à mostra. A atribuição do dito plástico implicou a mudança do número de eleitor e o sistema não deu resposta ao problema. Pifiamente, o Director-Geral da Administração Interna veio dizer “Nós estávamos preparados para ter uma chuva intensa e tivemos uma tromba de água". Suspeito que só tiveram uma torneira a pingar mas, seja como for, deviam esperar a tromba.
Imaginem se a “tromba de água” tivesse acontecido com outro governo, por exemplo do Dr. Santana Lopes! Quem é que calava, não a tromba, mas a trompa da esquerda, especialmente o trombone do Partido Socialista? Porque, como é do conhecimento geral, o PS é o partido dos trombonistas - o Dr. Silva Pereira é o trombonista-mor: até já deformou o óstio labial de tanto soprar no trombone.
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