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Carlos Abreu Amorim, a páginas tantas do seu artigo de opinião no “Diário De Notícias”, diz o seguinte: Nos últimos quinze anos, este País andou sempre para trás. Qualquer que seja a questão nacional (educação, saúde, justiça, economia, finanças, credibilidade das instituições, o estado de depressão colectiva, etc.), Portugal está muito pior.
E mais adiante: Se o PR não influenciou as muitas desgraças que nos têm sucedido, então para que é que serve? É um mero distribuidor de alguns cargos e muitas duvidosas honras? Consistirá num simples produtor de avisos ou numa espécie de moralista do caos sem força palpável nos destinos colectivos?
A Carlos Abreu Amorim digo que, em minha opinião, é isso mesmo. Um verbo de encher chouriços. E pergunto se é para isto que os republicanos exaltados fazem tanta questão em ter um Chefe de Estado eleito com maioria absoluta, por sufrágio directo e universal. Porquê tanta exigência, se o único poder real que tem é dissolver o Parlamento? Tirem-lhe esse poder e acabem com a eleição directa; ou arranjem um rei. Poupam-nos ao espectáculo de mau gosto de ver o próximo Chefe de Estado enxovalhado na praça pública para entrar bem emporcalhado na função. E é outro descanso. É mesmo!...
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011
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