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O Dolicocéfalo tem-se referido, frequentemente, a Marcelo Rebelo de Sousa como um Presidente popularucho que viaja incessantemente por cá e por lá, já deu dez voltas ao planeta, abraça e beija metade das velhas com quem se cruza — a outra metade fica em lista de espera —, come couratos e bebe ginjinha nas feiras, toma banho na praia dos pescadores em Cascais e senta-se num meco do passeio para calçar os sapatos depois de atravessar a rua descalço, rebabá. O Dolicocéfalo cultiva uma imagem do que deve ser a figura do Chefe de Estado diferente desta — provavelmente, fruto da idade — e daí a chacota.
Devo dizer que a figura de Marcelo Rebelo de Sousa/Chefe de Estado tomou outra — e inesperada — dimensão, depois do discurso que fez há dois ou três dias, na sequência da tragédia do último grande incêndio. Marcelo, como é familiarmente tratado pelos portugueses, "leu" os estatutos, as normas, as regras, em suma, a Constituição, ao Governo de António Costa, em quem a manha ocupa o lugar da vergonha, segundo Alberto Gonçalves.Continue Marcelo assim porque vai bem. Neste momento ainda tenho na mão o chapéu que tirei à sua intervenção. E espero não o voltar a pôr na cabeça até ao fim do(s) seu(s) mandato(s).
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Por norma, não publico comentários aos posts, para evitar polémicas: quem gosta, gosta, quem não gosta, não gosta. Hoje abro excepção para a minha amiga Carolina Castanho — a quem envio um abraço — que me mandou o seguinte comentário sobre o escrito em cima e que agradeço: "Totalmente de acordo ..."
Por norma, não publico comentários aos posts, para evitar polémicas: quem gosta, gosta, quem não gosta, não gosta. Hoje abro excepção para a minha amiga Carolina Castanho — a quem envio um abraço — que me mandou o seguinte comentário sobre o escrito em cima e que agradeço: "Totalmente de acordo ..."
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