A nossa visão é sensível apenas a um curto segmento do espectro electromagnético, segmento esse que vai do violeta ao vermelho (ver figura em cima). Radiações com comprimento de onda superior ao vermelho, a partir do infravermelho até às ondas da rádio, e com comprimento de onda interior ao violeta, como a radiação ultravioleta, os raios X e os raios gama, não impressionam a visão humana e, portanto, não são vistas. Daí que a nossa noção do espaço celeste, à noite, seja "pobre", mais ou menos a preto e branco.
Mas há hoje telescópios capazes de nos permitirem "ver" outras radiações até distâncias impensáveis, o que muda muito a imagem que temos do Universo. Podemos ver, inclusive, imagens do aspecto do Universo contemporâneas do seu início, no Big-Bang, dado o tempo que essas imagens, de há mais de 13,7 mil milhões de anos, demoraram a chegar até nós — são as imagens com fundo azul que se vêem no vídeo.
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