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[…] do regime norte-coreano aos romances de Urbano Tavares Rodrigues, nada do que os comunistas defendem pode ser saudável.
[...] Não há emprego mais sossegado no planeta Terra que o do sujeito responsável pelos discursos do PCP em noites eleitorais, uma lengalenga triunfante que não muda desde 1975. Desta vez, o PCP perdeu alguns milhares de votos face a 2009, logo comemorou a inequívoca vitória. Se tivesse perdido cem mil, a inequívoca vitória seria comemorada na mesma. Ainda que a figura simpática de Jerónimo de Sousa disfarce a essência estalinista do partido, não disfarça a sua esforçada e vã resistência à demografia, que a cada lustro leva uns tantos crentes velhinhos sem os substituir por igual quantidade de crentes novos. Como a URSS, o PCP morrerá de morte natural.
[...] (Sócrates) Ao anunciar a saída, perante hilariantes gritos de "Não!", pediu aos fiéis para não tornarem as coisas mais difíceis. Podia estar descansado: graças às proezas de que se orgulha, as coisas não podem ficar mais difíceis do que já estão. Consta que estudará filosofia em Paris por um ano, outro passo numa carreira de cursos rápidos e sequelas duradouras. [...]
Alberto Gonçalves in “Diário de Notícias”
Se Passos Coelho privatizar a RTP, ele terá feito o primeiro grande favor ao país. E não apenas por razões económicas, embora um sorvedouro de 300 milhões de euros por ano não seja coisa pequena. [...]
João Pereira Coutinho in “Correio da Manhã”
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