quinta-feira, 31 de março de 2011

CASA DA CULTURA DE PERNAMBUCO

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Antiga cadeia do Recife e Casa da Cultura de Pernambuco desde 1976.
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CASCA GROSSA

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O PIOR CEGO É O QUE FINGE NÃO VER

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Teixeira dos Santos não acredita que Portugal esteja em situação de bancarrota, recusando o fracasso das suas políticas.
Segundo o ministro, o País foi rasteirado no esforço que estava a fazer para tentar sair da crise.
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FOTOSSÍNTESE

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A ARTE DA PROSA

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Venceslau Taveira nasceu na comarca de Lamego em 1795. Como filho segundo de casa vinculada, foi destinado desde o berço a frade crúzio ou beneditino. Estudou humanidades em Coimbra, e entrou, portanto, a noviciar na casa capitular de Tibães aos quinze anos.
Findo o ano de prova, o profitente interrogado manifestou que lhe faltava génio e fé para ser frade como cumpria.
Fr. Francisco de S. Luís, então conventual em Tibães, e, mais tarde, bispo, ministro liberal, patriarca e cardeal, saiu em defesa do noviço contra as violentas persuasões dos monges escandalizados da impiedade de Venceslau.
Não ter fé! Era a primeira vez que um noviço ousara dizer que não tinha fé! Que ele não tivesse virtudes, vá; que muito frade se salvou sem elas, graças ao hábito que faz o monge e à contrição final que faz o santo; mas não ter fé!...
Sem impedimento destas e outras razões dos frades escandalizados, argumentava o sábio beneditino que era desprimor notável para a religião o acorrentarem-lhe ao altar os seus sacerdotes; que o descrédito das ordens monásticas havia sido motivado pelo vicioso proceder dos frades constrangidos; e que, finalmente, ninguém esperasse que a violência abrisse à luz da fé corações fechados e escurecidos pela dúvida.
Camilo Castelo Branco in “Livro de Consolação”
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ALGUÉM EXPLICA?

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Estou confuso!
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ASSENTAR IDEIAS

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Tal e qual como na Primeira República. Responsabilizar governantes "irresponsáveis" é urgente.
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A CRISE

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Está caro!...
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OS GRANDES VELEIROS NA FILATELIA

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A  nau “Moçambique”, construída no Arsenal Real da Marinha de Lisboa, foi lançada à água em 2 de Setembro de 1841. Foi a última nau encomendada pela Marinha Portuguesa. Tinha 74 canhões e tripulação de 650 homens. Em 1849, navegou para o Brasil a fim de mostrar a bandeira e proteger os cidadãos portugueses. Na Baía de Guanabara, durante violenta tempestade, perdeu os três mastros, sendo reparada no Rio de Janeiro. Em 1958, fez transporte de passageiros e gado para Huíla, Angola. Em 1862, passou à Divisão de Reserva Naval e transformou-se no primeiro navio-escola de artilharia naval. Saiu do serviço em 1873 e foi desmantelada em 1876.
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VERMELHO

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UMA OPINIÃO

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Opiniões são visões individuais, frequentemente discutíveis porque baseadas em conceitos parciais, com objectividade relativa, ou seja, muito subjectivas. Mas é bom conhecer opiniões, especialmente dos qualificados. Gregory Paul é investigador independente em paleontologia, evolução, religião, e sociedade, autor de dois livros de sucesso: “Predatory Dinossaurs of the World” e “Dinossaurs of the Air”, e escreveu isto:
O problema teórico do nosso planeta é que não foi planeado inteligentemente. Tal leva ao problema físico – porque a Terra é um acidente natural, é uma armadilha mal construída potencialmente fatal.
Sob o ponto de vista do quotidiano, há o facto horrível  - até há dois séculos - da razia da juventude, com cerca de metade dos habitantes a morrer na infância, e cerca de 50 mil milhões de mortes prematuras por doença.
Do ponto de vista do acidental esporádico, há as placas tectónicas. De certo modo boas para as pessoas, porque na sua ausência não teria havido formação de continentes, o sistema é fatalmente defeituoso. Tivessem as placas sido projectadas com algum senso, lisas e suaves, e deslizariam como seda umas em relação às outras. Não desencadeariam terramotos e ninguém, além dos geólogos, daria por elas.
Mas, ainda assim, terramotos e tsunamis não são os grandes responsáveis pela morte de pessoas. Calcula-se que, nos últimos mil anos, vitimaram 10 milhões, uma gota de água no oceano das mortes prematuras. Mesmo considerando o conjunto de terramotos, tsunamis, tempestades, incêndios, cheias, e por aí fora, é ainda a doença que dá a maior contribuição para a desgraça da humanidade.
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PRIMAVERA

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SÓ SUCESSOS!

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A culpa é da oposição!
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quarta-feira, 30 de março de 2011

OS GRANDES VELEIROS NA FILATELIA

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"Tovarishch I"
.O “Tovarishch I”, foi construído na Alemanha em 1933 para servir como navio-escola da Reichsmarine. Chamava-se “Gorch Fock”. No fim da II Guerra foi dado à União Soviética como reparação e recebeu o nome de “Tovarishch I”. Depois de desactivado, foi comprado por alemães, regressou ao porto de abrigo original, em Stralsund, e retomou o nome de baptismo, funcionando como museu.  
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O 'CHARME' DO ANACRONISMO

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ESQUECER COMO LEMBRAR!

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Um grupo de casais de meia idade conversam durante o jantar. Harry  fala do restaurante novo onde foi recententemente com a mulher. Perguntam-lhe como se chama o restaurante e Harry tem uma “branca”. Interroga os companheiros sobre o nome da flor que cheira bem e tem espinhos. Rosa, dizem-lhe os amigos. Harry volta-se para a mulher e diz: Rosa qual é o nome daquele restaurante onde fomos na outra noite?
Deixamos de precisar da memória. Os números dos telefones estão guardados no telemóvel, os endereços no computador, a máquina de calcular faz as operações por nós, e os museus, as fotografias, os media digitais e os livros funcionam como armazéns da memória que antes usávamos. Não decoramos poemas, histórias, e factos que eram a base da vida das pessoas.  Na realidade a sociedade mudou tanto que já não nem conhecemos as técnicas para lembrar essa base. Muito simplesmente, estamos a esquecer como havemos de nos lembrar.
Este trecho delicioso é apenas parte do texto escrito por Robin McKie no jornal “The Guardian”. Vale a pena ler tudo aqui.

JANELAS VERDES

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ASSIMETRIA DA SOCIEDADE

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Um por cento da população controla 35% da riqueza mundial;  2% dos utilizadores do "Twitter" enviam  60% das mensagens; e 20% dos melhores trabalhadores em qualquer empresa são responsáveis por percentagem  desproporcionada do valor da produção. A distribuição do protagonismo na sociedade não se faz segundo uma linha em sino, com a maioria na parte central. O mundo social é inesperada e totalmente assimétrico.

TRAQUETE, GRANDE E MEZENA

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Mastros
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D. FERNANDO, REI 'AMAVIOSO'

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Namorado sempre e mulherengo, «amador de mulheres o achegador a elas,» diz F. Lopes, tinha um feitio terno, amavioso. A carnalidade arrastava-o aos maiores excessos, e é provável que tivesse vícios ingénuos. Sua irmã solteira, a infanta D. Beatriz, fora cinco vezes oferecida, outras tantas recusada, a diversos príncipes, nas várias combinações políticas que a sua fértil imaginação criava, e que a sua indolência invencível punha logo de parte. A corte dessa irmã era um viveiro de donas, onde o rei permanentemente satisfazia os seus gostos mulherengos. Foi nessa corte que viu e se perdeu de amores por Leonor Teles. Parece, contudo, que antes disso não amava; porque é próprio dos temperamentos, como era o do rei, não ter paixões. A sua delícia era o gozar indolente dos carinhos e meiguices das mulheres, não era amar. Não é provável, pois, «a suspeita desonesta que alguns tinham da virgindade da infanta ser por ele minguada.» Bastavam ao rei «os jogos e fallas tão a meude misturadas com beijos e abraços e outros desenfados de similhante preço.» Só aos fortes corações é dado amar e enlouquecer. D. Fernando não tinha essa virilidade de carácter. Distinto, perspicaz, engenhoso de espírito, bom, afável de génio, faltavam-lhe o valor que faz os homens, e a vontade que faz os reis. Era uma indolência formada de espírito e sensualidade; uma criatura romântica e simpática; uma mulher, fraca e inteligente, sentada no trono. Leonor Teles conquistou-o, porque tinha o génio de um Homem; e o segredo dessa aliança tenaz não está numa paixão do rei, está na inversão das pessoas e dos sexos. Ela fez-se rei; ele tornou-se a amante, passiva, indolente, sensual.
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Oliveira Martins in "História de Portugal"
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UMA IMAGEM, DOIS ESTILOS

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SOCIALISMO, O DINHEIRO DOS OUTROS, E A HERANÇA DO 'BOTAS'

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No dia 24 de Abril de 1974, Portugal era um país pobre, com população analfabeta, economia bíblica de subsistência, e grandes desigualdades sociais. Não devia nada a ninguém. No dia seguinte, veio a revolução e o caminho para o socialismo. Trinta e seis anos e trezentos e trinta e nove dias depois, Portugal está endividado,  desempregado, arruinado, na bancarrota e sem crédito internacional.


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El socialismo es muy bueno, pero no funciona, dizem os espanhóis; ou melhor, como escrevia a Senhora Tatcher: O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros.
É verdade! O dinheiro dos outros acabou-se e o socialismo vai acabar. Há 30 anos que Portugal não tem receita superior à despesa e vive de empréstimos. Os 6  anos e 339 dias restantes foram vividos com a pesada herança do “botas”.
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PAU DA BUJARRONA

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terça-feira, 29 de março de 2011

IVETE SANGALO

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PRELÚDIO DA TEMPESTADE

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Rita Haviland
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FALANDO DE FRITOS...

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Sobre a crise política actual, o Dr. Soares escreve, na sua crónica de amanhã no “Diário de Notícias”, esta coisa intrigante, provavelmente sem se aperceber do que está a dizer:
[...] É certo que o líder do PSD deve ter sido muito pressionado pelos seus correligionários, ávidos de poder, que não escondem, aliás, que não o suportam e o querem substituir, uma vez realizada a sale besogne, como dizem os franceses. Isto é: o trabalho mais impopular e difícil. Como outros queriam "fritar em lume brando" José Sócrates. Mas ele não os deixou fazer... [...]
Isto é, o Dr. Soares acha que Sócrates estava a ser frito em lume brando e, para descalçar a bota, ou saltar da frigideira, precipitou a crise.
Então, houve segundas intenções no comportamento de Sócrates, Dr. Soares? A crise foi procurada e provocada por ele? Parece que sim. E o Dr. Soares acha que foi manobra bem feita, pelos vistos. De mestre, acrescento eu. Mas porca.
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PORTO DE BÚZIOS

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Os navios não atracam porque não há cais, nem profundidade para se aproximarem. O desembarque faz-se nas lanchas salva-vidas.
 

MELHOR QUE O TOPOLINO?! JAMÉ!

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Já todos terão reparado no novo Fiat 500 que começou a circular pelas cidades com densidade anunciadora de relativo sucesso da marca. Poucos se lembrarão das raízes desta máquina, e menos ainda terão visto o seu antepassado, a origem da espécie, o Fiat 500 Topolino,  carro do povo italiano.
O Topolino nasceu em 1936 e resultou do acordo entre o senador Agnelli, fundador da Fiat, e Mussolini. O ditador queria um carro barato no preço e no consumo, ao alcance da população transalpina, para encher as auto-estradas; e Agnelli encarregou Dante Giacosa, jovem engenheiro de motores de avião de fazer o projecto. Pretendia-se um preço de 5.000 liras por cada unidade, mas tal revelou-se impossível. Acabou por custar 8.500 liras, cerca de 500 dólares. Foi uma coqueluche.
Giacosa, que além de engenheiro, era excelente desenhador de carros, foi ainda autor de outra celebridade, o Fiat 600. Mas o seu nome fica na história do automobilismo com o Cinquecento Nuova, o Fiat 500 de 1957, expoente genial dos carros pequenos, verdadeiro símbolo da vida italiana, a par com a Vespa, a pizza e a pasta.
Neste momento, o Fiat 500 (2007), da autoria de Roberto Giolito, inspirado no Fiat Trepiuno, de 2004 (tre piú uno, o que tem a ver com a lotação), é fabricado na Polónia e no México e está na ribalta. É engraçado e caro. E, para gente da minha idade, jamais surgirá coisa igual ao Topolino! Tem o sabor das histórias do Tintin.
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Em cima, o Topolino e a notícia no "New York Times" anunciando o lançamento. À esquerda o Cinquecento Nuova, de 1957. Em baixo, à direita, o Fiat 500 de 2007, inspirado no Trepiuno.
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NAVIO DE CRUZEIRO "ISLAND ESCAPE"

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Ambiente simpático do interior do navio
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A CONVERSA DOS POLÍTICOS

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Kadafi pede que a Líbia seja deixada aos líbios e alerta a comunidade internacional que está envolvida numa «operação de extermínio de um povo em segurança e de destruição de um país em desenvolvimento».
Infelizmente, este tipo de conversa é típica dos políticos actuais. Não é só Kadafi.
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A SOCRATOLÂNDIA

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Sobre os cortes no rating da República, o Ministério das Finanças explicou: "a rejeição do PEC foi a rasteira que lançou por terra o país e o incapacita de reagir de forma apropriada".
Quando tudo estava a correr de feição, com finanças  brilhantes, qual  supernova de dez massas solares,  e economia à grand vitesse, verdadeira Poceirão/Caia, eis que passam a rasteira ao governo e o deixam em desequilíbrio.  Não fosse a falta de patriotismo - a traição até - da oposição, e o governo dava conta do recado, como dá há seis anos, digo eu. Assim, lançaram o País por terra.
Quem assim fala espera que acreditemos porque nos tem na conta que merecemos – somos uns asnos.  Tal e qual: uns asnos é o que somos. Iremos continuar a engolir esta conversa, Sócratres receberá muitos votos nas próximas eleições, e um dia teremos de explicar aos nossos filhos porque os deixámos na penúria.
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segunda-feira, 28 de março de 2011

SOPHIE MILMAN

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"It Might as Well Be Spring"
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O 'RAMBO' AFONSO HENRIQUES


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O príncipe trazia para a guerra as manhas da corte, sem prejudicar a firmeza necessária, a bravura, o sangue-frio e a audácia. Com este conjunto de elementos dava um carácter original à guerra (novo genere pugnandi). Ia de noite, às escondidas (furtim), como um chefe de bandidos em assalto a algum vilar, fortificado, no pendor de uma serra distante (quasi per latrocinium). Assim investiu e tomou Santarém. «Assim conquistou a maior parte dos castelos das províncias de Belatha e Al-Kassr, este inimigo de Deus!» diz o cronista árabe. O ponto de ataque era de antemão escolhido. Por uma noite escura e tempestuosa punha-se a caminho com um troço de homens resolutos: dir-se-ia uma quadrilha de salteadores. Galgavam rapidamente as distâncias, e chegados ao destino, apeavam-se, aproximando-se caladamente dos muros. Afonso Henriques encostado à escada, era o primeiro a subir com o punhal preso entre os dentes. Parava, escutava, com o olhar agudo, a respiração suspensa: afinal pousava ansioso o pé entre as ameias, e apertando o punhal nas mãos, cozia-se com os muros. Na sombra não o distinguiam. Caía como um falcão sobre a sentinela, e apunhalava-a antes que ela pudesse tugir um grito. Entretanto os companheiros iam subindo. O bando reunia-se na esplanada, armado e resoluto, e ao grito de «Santiago!» caía sobre a guarnição adormecida e trucidava-a. «Tal foi o modo por que este inimigo de Deus tomou a maior parte dos castelos das províncias de Belatha e Al-Kassr!»
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Oliveira Martins in "História de Portugal"
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FLORENÇA 2004

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Catedral
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FLORENÇA 2004

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Fonte de Neptuno
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DELÍRIO

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O rating das empresas, dos bancos e da República desceu. Vieira da Silva, o ainda Ministro da Economia pela graça de Deus, explicou: “a responsabilidade é dos que não quiseram trabalhar com o governo, cujos esforços mereceram grande confiança junto das autoridades europeias”. Voilá. Assim mesmo.
...eh...eh...eh
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BÚZIOS 2006

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MALEMA

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'CALDO DE LÉRIA'

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[...] A crise é grave, mas a solução é fácil. São só três coisas simples: deixar-se de tretas, apertar o cinto e trabalhar mais. A mais difícil é a primeira.
Vivemos há anos mergulhados em caldo de léria. Por exemplo, nesta grave crise existe uma pessoa imaculadamente inocente: José Sócrates. O senhor primeiro-ministro, que há seis anos só executa políticas excelentes, reformas decisivas com resultados históricos, não tem culpa nenhuma. [...]

[...] Na gestão Sócrates, a dívida externa bruta total de Portugal (pelo conceito do FMI) aumentou 147 mil milhões de euros, o dobro do buraco Madoff. Quando chegou ao poder em 2005, essa dívida era 168% do PIB. Em meados de 2008, antes do Lehman cair, já subira para 206%, estando agora nos 233% que nos arruínam. Cresceu mais nos anos do sucesso que desde então. Aliás, aumentou precisamente por causa do suposto sucesso. [...]

[...] Mas as piores tretas não estão nas finanças, embora futuros orçamentos revelarão que surpresas os "resultados históricos" nos reservam. A razão verdadeira das dificuldades está na paralisia da economia. Aí o caldo é espesso. Durante seis anos, o Governo encheu a boca com obras estratégicas e planos tecnológicos. Entretanto, a produção estagnava e o desemprego disparava. Foi também a crise mundial? Não. O aparelho produtivo português foi estrangulado com boas intenções e resultados históricos. [...]

[...] Um homem só, mesmo apoiado por um governo, não chega para criar um drama desta dimensão. A maior das tretas é atribuir todo o mal aos políticos. É verdade que o consulado Sócrates deixa o país de rastos em termos financeiros, económicos, sociais e até morais. Um verdadeiro resultado histórico, só comparável ao de Afonso Costa. Mas esse efeito deve-se à sociedade portuguesa, que Sócrates apenas representou. Afinal, na dívida externa, a parte pública é apenas um quarto.
O mal foi acreditarmos nas tretas. A sociedade é democrática e aberta e as lérias foram sempre sucessivamente aplaudidas. Apesar das repetidas denúncias feitas por organismos internacionais, análises económicas, escândalos políticos, opiniões jornalísticas, o povo acreditou sempre. Com tal ingenuidade, Portugal pode estar prostrado; não pode é estar surpreendido. [...]

O transcrito são excertos do artigo de João César das Neves no “Diário de Notícias” de hoje. Porque o trago aqui? Porque, além de ser a análise rigorosa da situação, sobretudo é uma chamada de atenção para os portugueses que ainda comem “caldo de léria”, e são muitos – talvez 30% dos eleitores. Isso me preocupa. Parafraseando o Zézito, muitas vezes me interrogo: como podem fazer isto ao País? O "isto" é comer “caldo de léria”.
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DIZ-ME COM QUEM ANDAS...

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BARCELONA 2007

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domingo, 27 de março de 2011

'NOBODY KNOWS THE TROUBLE I'VE SEEN'

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'WALL STREET JOURNAL' E O PORTUGAL SOCIALISTA

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[...] A economia – governo e sector privado em conjunto – atingiram um défice cumulativo com o resto do mundo de mais de 130 mil milhões de euros na última década. O Estado não tem um orçamento com excedente há mais de 30 anos.
O resultado é uma montanha de débito. O governamental, algum do qual é doméstico, aproxima-se este ano dos 90% do Produto Interno Bruto. A economia no seu todo, incluindo sectores público e privado, deve ao estrangeiro o equivalente a mais de dois anos da produção nacional. [...]
Estes e outros “mimos” lêem-se num artigo publicado no “Wall Street Journal” da Sexta-Feira passada. Leia aqui o artigo original on line e ficará mais [des]animado.
.(
Agrdeço a António Pedro Fonseca, que me enviou o link para o artigo.
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LISBOA: SABIA QUE?

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Em toda a Baixa/Chiado vivem 1.500 pessoas, segundo o vereador da Câmara Municipal Manuel Salgado. Há menos habitantes no centro da nossa cidade do que, por exemplo, em Santa Eulália de Lanhezes.
Esta informação sobre a capital faz parte de um conjunto que me foi enviado por João Castro Brito e que irei publicando nos próximos tempos.
Aproveito para dizer que hoje não há mais imagens porque o Blogger do Google "amarrou o burro" e não as publica, vá-se lá saber porquê!
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O ZÉZITO É FIXE!

Juros de Portugal bateram novos máximos, na Sexta-Feira.
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Os principais bancos europeus estão a vender massivamente os seus títulos de dívida pública portuguesa, revela o "Sunday Times".
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Ewald Nowotny, membro do conselho de governadores do BCE, entende que Portugal devia recorrer à ajuda financeira do FMI e da Europa.
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O IMPENSÁVEL E A REALIDADE

O texto que se transcreve a seguir é o início da crónica de Alberto Gonçalves no “Diário de Notícias” de hoje. Está acessível a todos na Net, mas é incluído aqui a fim de alertar para a sua publicação, por se tratar de peça onde a realidade política é retratada com precisão e humor. Diz assim:
O dia em que o Governo cessou funções "normais" serviu para os socialistas culparem o PSD pela crise financeira, pela crise económica, pela crise política, pela destruição do Estado "social", pela entrada do FMI e pela perda da soberania pátria. Não os ouvi culparem o PSD pela tuberculose infantil e pelos terramotos no Japão, mas é possível que o tenham feito. Sempre é uma variação da época em que a culpa ia direitinha para a Grécia, para as agências de rating ou para a Alemanha, consoante as enrascadas e a manha.
O estilo, porém, é o mesmo. E o estilo da tropa que hoje manda no PS consiste em elevar a mentira a um ponto que lhe retira qualquer ligação à realidade. O eng. Sócrates e seus discípulos acham-se impunes para dizer o que calha, incluindo acusar o adversário do desastre que eles próprios fabricaram. No fundo, é isto: a penúria que nos espera não se deve a quem a criou ao longo de seis anos, mas a quem impediu os respectivos criadores de prosseguirem o trabalho. Os pirómanos acham-se com a capacidade - e com o direito - de apagar o incêndio. [...]

BURQUINA FASSO

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Não obstante as acusações de "chapelada", e algumas bastonadas da polícia, as eleições de ontem no Burquina Fasso correram bem.
...eh...eh...eh...
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