terça-feira, 31 de janeiro de 2012

OS GRANDES VELEIROS

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TRINDADE

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CIÊNCIA QUASE OCULTA

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É a massa do nosso planeta constante? Não é!...
A verdade é assim: a Terra ganha massa por um lado e perde massa por outro; de tal modo que é preciso fazer um balanço dos ganhos e perdas. Falando de ganhos, refira-se a queda de poeira espacial que cai continuamente na superfície terrestre: a gravidade do planeta funciona como aspirador gigante de coisas que nunca participaram na formação dum astro durante a organização do Sistema Solar e vagueiam no espaço. A isto acrescem os asteróides que se destacaram doutros corpos celestes e são atraídos pela Terra. Tudo visto e somado, corresponde esta coisa a cerca de 40.000 toneladas anuais.
Menos significativo é o aumento devido ao aquecimento global. Energia é massa e a acumulação de calor solar no planeta corresponde a acumulação de massa. Segundo a NASA, o resultado deste mecanismo traduz-se num ganho de 160 toneladas anuais.
O aumento da população e as novas construções não são considerados porque se trata de massa feita a partir da já existente.
Mas, no global, a Terra está a perder massa. Por exemplo, o núcleo da Terra, que é um verdadeiro reactor nuclear, perde gradualmente energia,  portanto massa. São 16 toneladas por ano.
Os foguetões e satélites lançados para o espaço não interessa considerar, uma vez que a esmagadora maioria volta a cair, regressando à origem.
Mas há um fenómeno muito mais importante nesta matéria: os gases leves, como o hidrogénio e o hélio. Gases tão leves que conseguem escapar da atmosfera e perder-se no espaço. Anualmente, são 95.000 toneladas de hidrogénio e 1.600 de hélio.
Feitas as contas todas, a perda é de cerca de 50.000 toneladas por ano, coisa pouca; menos de metade do peso do “Costa Concordia”!
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À MARGEM

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O AQUECIMENTO GLOBAL OUTRA VEZ!

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O Wall Street Journal de Sexta-Feira publica um documento assinado por dezasseis cientistas que põe em causa as teorias “oficiais” da actualidade sobre o aquecimento global. É um documento medianamente extenso, com muita importância, que pode ser lido aqui.
Destacamos as seguintes passagens:
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[...] O candidato para um gabinete público em qualquer democracia contemporânea tem de considerar o que fazer, se alguma coisa há a fazer, acerca do “aquecimento global”. Os candidatos devem compreender que a muitas vezes repetida afirmação de que os cientistas exigem que alguma coisa dramática seja feita para parar o aquecimento global não é verdadeira. [...]
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[...] Em Setembro, o Prémio Nobel da Física Ivar Giaever, apoiante do Presidente Obama nas últimas eleições, resignou publicamente da American Physical Society (APS) numa carta que começava assim: “Não renovo (a qualidade de membro) porque não posso viver com a (política da APS) afirmação: «A evidência é incontestável: O aquecimento global está a ocorrer. Se não forem tomadas medidas para o mitigar, provavelmente ocorrerão perturbações nos sistemas físicos e ecológicos da Terra, nos sistemas sociais, e na segurança e saúde humana. Devemos reduzir a emissão de gases com efeito estufa, começando já». Na APS é correcto discutir se a massa do protão  muda com a passagem do tempo e como se comporta um multi-universo, mas a  evidência do aquecimento global é incontroversa?” [...]
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[...] A ausência de aquecimento por mais de uma década – na verdade, o aquecimento menor que o previsto nos 22 anos desde que o Painel sobre a Alteração Climática das Nações Unidas começou a fazer projecções – sugere que os modelos dos computadores exageraram grandemente quanto aquecimento o CO2 adicional pode causar. Em face deste embaraço, os que promovem o alarme viraram o rufar do tambor do aquecimento para os extremos do clima, para permitir atribuir ao CO2 o que quer que seja que ocorra no nosso clima caótico. [...]
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[...] Apesar do número de cientistas publicamente dissidentes estar a aumentar, muitos jovens cientistas dizem furtivamente que, embora também tenham dúvidas sobre a mensagem do aquecimento global, têm receio de falar, com medo de não serem promovidos – ou pior.
Porque há tanta paixão sobre o aquecimento global, e porque se tornou a matéria tão vexante que a American Physical Society, da qual o Dr. Giaever se demitiu há alguns meses, recusou o pedido aparentemente razoável de muitos dos seus membros de retirar a palavra “incontroverso” da sua descrição duma matéria científica? Há várias razões, mas um bom ponto de partida é a velha questão “cui bono”? Ou a versão moderna “é o dinheiro”. [...]
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Assinam o documento os seguintes cientistas:
Claude Allegre, antigo director do Institute for the Study of the Earth, Universidade de Paris; J. Scott Armstrong, cofundador do Journal of Forecasting and the International Journal of Forecasting; Jan Breslow, president do Laboratory of Biochemical Genetics and Metabolism, Rockefeller University; Roger Cohen, membro da American Physical Society; Edward David, membro da National Academy of Engineering and National Academy of Sciences; William Happer, professor de Física, Princeton; Michael Kelly, professor de Tecnologia, University of Cambridge, U.K.; William Kininmonth, antigo director de investigação do clima  no Australian Bureau of Meteorology; Richard Lindzen, professor de ciências atmosféricas, MIT; James McGrath, professor de Química, Virginia Technical University; Rodney Nichols, antigo presidente e CEO da New York Academy of Sciences; Burt Rutan, engenheiro aero-espacial, projectista da Voyager e da SpaceShipOne; Harrison H. Schmitt, astronaut da Apollo 17 e antigo senador dos EUA; Nir Shaviv, professor de Astrofísica, Hebrew University, Jerusalem; Henk Tennekes, antigo director do Royal Dutch Meteorological Service; Antonio Zichichi, presidente da World Federation of Scientists, Geneva.
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COCO DE FOGO


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MOURINHO NA MAIOR

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O “Telegraph” fala hoje do regresso de Mourinho à Premier League. Com grande destaque, diz: “Premier League sentiu a falta do factor “wow” do treinador do Real Madrid José Mourinho.”
E continua Henry Winter: “É o que o grande relógio de Trafalgar Square faz: a contagem decrescente para o regresso de José Mourinho. 27 de Julho parece correcto: rápido treino pré-época, libertação de alguns jogadores para os Jogos Olímpicos, organizar e motivar os outros e retomar a caça da Premier League. Ele está de volta a casa. José está de volta a casa.”
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Depois de historiar a presença de Mourinho em Inglaterra como treinador, e fazer conjecturas sobre qual o clube que terá o privilégio de o contratar, termina assim o longo artigo: “Permanece viva a memória do sorriso na cara de Joe Cole e dos outros quando subiam para o tecto do autocarro do Chelsea, fora do Reebok, depois de conquistarem o seu primeiro título sob a direcção de Mourinho. É um treinador mágico, um obreiro de sonhos, e fará um clube inglês incrivelmente feliz, se voltar. Ainda é o especial.”
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SÉCIA

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(Adaptado do blog "Horta à Porta")
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

OS GRANDES VELEIROS

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"Artemis"
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O "Artemis", também já conhecido, aparece aqui visto dum ângulo feliz
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A MARINHA DOS DESCOBRIMENTOS

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A expansão portuguesa envolveu milhares de navios de comércio e de guerra. Saíram da Ribeira de Lisboa, da Outra Banda, do Porto, do Algarve, de Cochim, de Goa, de Malaca, do Salvador. A sua constituição e formas desiguais ficaram assinaladas na galeria dos nomes: barca, barinel, batel, bergantim, caravela, caravelão, carraca, catur, esquife, fusta, galé, galeaça, galeão, galeota, junco, nau, patacho, taforeia, urca, zavra…
A caravela, navio de vela latina e pequeno calado, constituiu a embarcação por excelência da exploração e descoberta do Atlântico. E também o navio rápido próprio para levar e trazer informações. Enquanto uma nau da carreira da Índia demorava cerca de 6 meses na viagem de ida, em 1516 a caravela de Diogo de Unhos gastou menos de 6 meses na ida e no regresso. A caravela serviu também como navio de guerra. Comboiava as pesadas naus da Índia e da América na fase final da viagem rumo à costa portuguesa. Uma caravela da Índia, na primeira metade do século XVI, podia dispor de 21 tripulantes, assim distribuídos segundo a ordem dos vencimentos: o capitão, o bombardeiro, o mestre e piloto, o carpinteiro, o calafate, o escrivão, o barbeiro, o tanoeiro e os dois homens do capitão, os quatro marinheiros e os sete grumetes. O bombardeiro ultrapassava o vencimento do piloto marcando bem o papel essencial da artilharia.
A nau, navio de carga armado, passou dos 120 tonéis (1 tonel~1 tonelada) da nau S. Gabriel de Vasco da Gama para 450 e até mil tonéis do final do século XVI. No seu bojo carregaram os portugueses para Ocidente muitas riquezas da Índia. O
valor da carga podia atingir os 3 milhões de cruzados ouro. A nau Flor de la Mar (Na Figura) em que D. Francisco de Almeida combateu na batalha de Diu haveria de morrer sepultando consigo nas águas de Samatra as gulosas riquezas colhidas por Afonso de Albuquerque na tomada de Malaca. O galeão era um vaso de guerra também usado em transporte como o galeão grande S. João que naufragou próximo do Cabo da Boa Esperança. Mais comprido, de menor calado e portanto mais veloz que a nau, dispunha de um temível poder de fogo. Por exemplo, o galeão S. Dinis, de trezentos tonéis, construído na Índia pelo governador Diogo Lopes Sequeira (1518-1521), comportava 71 peças de artilharia, a saber 21 camelos debaixo da ponte, 12 por banda, 2 por popa, 4 na tolda, 2 sobre o perpau e 4 na ponte e ainda 9 falções e 20 berços, enquanto em 1525 Cochim dispunha de 286 peças de artilharia, Goa de 188, Malaca de 1666.
A expansão marítima dos portugueses e europeus promoveu em  todos os mares combates e ferozes guerras marítimas. Os seus navios levaram aos pontos mais distantes do globo o espantoso ribombar da artilharia. Esta tomava formas várias, adaptadas aos diferentes fins. Os pedreiros lançavam balas de pedra para bater obstáculos a curtas distâncias; em batalhas navais ou de sítio, os canhões atiravam balas de ferro fundido de intenso poder perfurante; e as colubrinas, de tubo comprido, batiam objectivos a maiores distâncias. Peças de arte em bronze, semeadoras da morte, receberam nomes estranhos como se os nomes aumentassem a carga da pólvora e do medo: selvagem, camelo, camelete (pedreiros); águia, serpe, espera, meia-espera (canhões); aspre, sagre, moirana, falcão, falconete, esmeril; e berços ou falcões mais pequenos.
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António Borges Coelho in  "OS ARGONAUTAS PORTUGUESES E O SEU VELO DE OURO (SÉCULOS XV-XVI)", História de Portugal (UNESP)
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.(A figura da nau "Senhora de la Mar", é a fotografia duma pintura do Museu da Marinha)
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O MARAVILHOSO CAFÉ

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Os consumidores  regulares de café têm menor risco de sofrer de diabetes do Tipo 2: quem bebe quatro chávenas de café por dia tem metade do risco de ter diabetes; e por cada chávena adicional mais 7% de queda do risco.
O mecanismo da prevenção era desconhecido. Um artigo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, da autoria de investigadores chineses, explica porquê: há no café compostos capazes de inibir a produção no pâncreas da proteína responsável pela diabetes Tipo 2.

COSTA ATLANTICA


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Interior do navio de cruzeiro "Costa Atlantica".
Este, felizmente, não encalhou!
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CIÊNCIA QUASE OCULTA

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Já falámos que toda a partícula de matéria tem o seu contra-ponto numa partícula de anti-matéria com carga eléctrica oposta; e que estas partículas formam a anti-matéria,
cujo paradeiro, em boa verdade, não se conhece. Sabe-se também que, quando a matéria e a anti-matéria contactam, desaparecem ambas dando origem a radiação.
Por outro lado, sabemos desde Newton que a matéria se atrai na razão directa da massa e inversa do quadrado da distância – é a Lei da Gravitação. Mas, provavelmente, a matéria não atrai a anti-matéria, isto é, não existe força da gravidade entre as duas. Pelo contrário, a força pode ser contrária, de repulsão – uma força de gravidade ao contrário.
A ser assim, tal explicaria factos ainda não esclarecidos. Por exemplo, porque a seguir ao Big Bang, em que se formou quantidade igual de matéria e anti-matéria, não foram as duas extintas e transformadas em energia (ter-se-ão afastado rapidamente); e porque se mantém o Universo em permanente expansão – estará a anti-matéria na matéria negra e daí exerce força anti-gravitacional? Não se sabe.
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A HISTÓRIA REPETE-SE

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CARAS DE PAU

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domingo, 29 de janeiro de 2012

OS GRANDES VELEIROS

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"Gorch Fock"
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O "Gorch Fock" já apareceu neste blog. Volta hoje  numa bonita fotografia.
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DUBROVNIK

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(2008)
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CIÊNCIA QUASE OCULTA

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Porque ocorrem as trovoadas? A água das nuvens em movimento e em atrito com o ar acumula enormes cargas eléctricas. Em geral, a parte superior da nuvem tem carga positiva e a inferior carga negativa.
Quando a carga negativa desta parte se torna muito grande, há movimento de carga positiva no solo directamente para baixo da nuvem. Então, temos carga negativa em cima e positiva no solo. O ar entre as duas é bom isolador. Contudo, as cargas referidas deslocam electrões dos átomos do ar e criam iões. O ar ionizado é bom condutor e permite a passagem de uma corrente fortíssima de electrões (corrente eléctrica) de cima para baixo, quase como se fosse um condutor metálico: é o relâmpago.
O aquecimento do ar por tal corrente promove a sua súbita e rápida expansão, criando ondas sonoras, produzindo o trovão que nos chega depois do relâmpago - a velocidade da luz é muito maior que a do som.
Não é verdade que um relâmpago nunca atinge duas vezes o mesmo local. Pelo contrário, há locais onde caem relâmpagos repetidamente. O interior dos automóveis é um bom local para protecção contra as trovoadas.
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A ARBITRAGEM: UMA VERGONHA!!!

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Eh, Eh, Eh,...
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O INEFÁVEL ARMÉNIO

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A chanceler alemã, Angela Merkel, tem o descaramento de anunciar publicamente que são eles que controlam a economia e as finanças da Grécia. Não tardaria que também tivéssemos em Portugal a senhora Merkel a mandar, em vez de serem os portugueses a decidir o seu futuro.
Palavras de Arménio Carlos, no discurso de encerramento do congresso da CGTP. Palavras sábias! Se a CGTP continua na sua senda, a hipótese da senhora Merkel a mandar em Portugal é maior. Arménio sabe isso e até gostava: quadro perfeito para a política do “quanto pior melhor”. É na terra queimada que germina o marxismo como cogumelo em solo molhado.
Mas Arménio é naïf e, por isso, inofensivo. Tem um discurso com a torrencial ingenuidade do recém-chegado, cheio de ideias e vazio de senso. Empolga os que o acompanham acriticamente, afasta quem não comunga das suas ideias e aborrece os indiferentes. Uma nódoa!
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TEXTOS QUE VALE A PENA CITAR


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Em 37 anos de democracia, pela qual Carvalho da Silva sempre exibiu escassa admiração, poucos desempenharam papel tão nocivo para o país. Vai agora colaborar com o excelso prof. Boaventura na universidade, o que só por si prova a qualidade desta, e cozinhar uma candidatura à presidência da República, o que só por si prova a qualidade desta.
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Alberto Gonçalves in "Diário de Notícias"
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sábado, 28 de janeiro de 2012

OS GRANDES VELEIROS

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"Pelican of London"
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O “Pelican of London” é o último navio de piratas. O seu velame é baseado nos xavecos dos piratas da Costa Bábara (Norte de África), os mais famoso navios dos piratas do Mediterrâneo durante duzentos anos (ver em baixo). Veleiro com asas, capaz de desafiar vasos com o dobro do seu tamanho, foi construído em França, em 1948, e operou como navio de pesca no Árctico durante 20 anos. Foi depois vendido à Noruega e convertido em navio costeiro comercial, com o nome de “Kadett”. Em 1995 foi comprado por ingleses que lhe deram o nome original e o transformaram em navio-escola. Foi restaurado em 2007. Estará em Lisboa no Verão, em Julho, no fim da etapa de mais uma regata.
Tem 45 m de comprimento, 7,03 m de boca, 4,0 m de calado e 11 velas.
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CIÊNCIA QUASE OCULTA

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Dizíamos há dois dias que no periélio, quando a Terra está mais próxima do Sol, encontra-se a 147.055.000 km deste; e que no afélio, ponto mais distante da órbita, a distância é de 152.141.000 km. Ou seja, há uma diferença superior a 5 milhões de quilómetros. Tal facto devia ter influência na temperatura do nosso berço.
Na realidade tem, mas é insignificante porque o que, de facto, faz variar o clima é a inclinação do eixo da Terra. Quando o hemisfério Norte está voltado para o Sol, é Verão no Norte e Inverno no Sul e vice-versa. A inclinação da Terra, com um hemisfério voltado para o Sol, faz com que o trajecto dos raios solares através da atmosfera seja menor nesse hemisfério e é isso que aumenta a quantidade de radiação infra-vermelha, a que produz calor, na superfície do planeta.
Naturalmente que no periélio, Inverno no hemisfério Norte, o frio é alguma coisa atenuado pelo facto da Terra estar mais próxima do Sol. E no afélio, Inverno no hemisfério Sul, a maior distância do Sol devia agravar o frio; mas, de facto, tal é pouco sentido porque o clima no hemisfério Sul é dominado pelo Oceano Pacífico que absorve enorme quantidade de calor durante o Verão e o liberta no Inverno, funcionando como sistema tampão. Voilà! Em boa verdade, estas coisas do clima são complicadas!
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NO BIDÉ DO FEIRENSE

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AS PARALELAS DE ARMÉNIO

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 Sobre a eliminação de dois feriados nacionais, o novo líder da CGTP, Arménio Carlos, declarou: “A retirada dos dois feriados não contribui em nada para o desenvolvimento do país, o que os trabalhadores vão dar a mais vai contribuir apenas para aumentar o lucro das entidades patronais."
Lembrou-me isto a história do menino precocemente tarado que, perante duas linhas rectas horizontais e paralelas, disse à professora que lhe lembravam um casal a ter relações sexuais. Preocupada, a professora chamou o pai da criança e contou-lhe o sucedido. O pai, olhando para as linhas rectas, exclamou: E porque mostra a senhora desenhos pornográficos aos alunos?
Arménio Carlos no seu melhor!
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PONTE VELHA DE MOSTAR EM AUTOCROMO

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Fotografia da “Ponte Velha” de Mostar incluída nos “Archives of the Planet”, organizados por Albert Kahn.
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Albert Kahn, judeu francês nascido em 1860, de 1909 a 1931 coleccionou uma memória iconográfica de 72.000 chapas de autocromo feitas por fotógrafos vários em 50 países. O autocromo foi o primeiro método industrial de fazer fotografia a cores, usando chapas de vidro cobertas por camada fina de grãos minúsculos de fécula de batata, corados de vermelho/laranja, verde e azul violeta, e uma emulsão fotográfica de preto e branco.


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"Ponte Velha" de Mostar restaurada, fotografada por mim com uma máquina digital, do lado oposto ao da fotografia acima, em dois mil e qualquer coisa.

A Ponte de Mostar, construída em 1557 por Solimão, o Magnífico, com projecto do arquitecto otomano Mimar Hayruddin, liga as duas partes da cidade, separadas pelo rio Neretva. É um símbolo da união entre as duas partes da povoação, divididas por vários desentendimentos. Em 9 de Novembro de 1993, em plena Guerra da Bósnia, foi bombardeada pelo exército croata, sob o comando do general Slobodan Praljak, julgado posteriormente em Haia por crimes de guerra, entre eles a destruição arbitrária da ponte. Reconstruída 15 anos depois, está protegida com o título da UNESCO de Património da Humanidade. Apesar de serem evidentes as obras de restauração, continua a ser conhecida pelos habitantes como “Ponte Velha”. A sua destruição está assinalada com uma pedra com a seguinte inscrição: “Don’t forget 93”.
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(A primeira imagem da ponte foi-me enviada por J Castro Brito)

O REPORTER DA CIDADE

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MUITO COME O TOLO...

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 Diz o Finantial Times, com acesso a uma cópia do documento original, que a Alemanha propõe, em face da forma deplorável como correu na Grécia o ano financeiro de 2011, a nomeação dum comissário europeu para fiscalizar e vetar a política orçamental, bem como sancionar os desvios verificados na sua execução, sob pena de abortar o novo programa de assistência à República Helénica, no valor de 130 milhões de euros.
Parece uma medida ao arrepio do espírito da União Europeia, é verdade. Mas os gregos estão a precisar de porrada, tem de dizer-se. Na mó de baixo depois do descalabro financeiro em que mergulharam o País, com muitas contas aldrabadas à mistura, sem dinheiro para mandar cantar um ceguinho, como Portugal passam a viver à custa da caridade internacional mais ou menos usurária e continuam a aldrabar e a viver acima das possibilidades, no estilo socrático. Muito come o tolo, mas mais tolo é quem lho dá.
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

OS GRANDES VELEIROS

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"Lord Nelson"
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MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE BELÉM

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CIÊNCIA QUASE OCULTA

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Já falámos que, de acordo com o Modelo Padrão ou Standard, o Universo é constituído por 16 partículas, sendo 6 quarks, 6 leptões e 4 partículas de força: Forte, Fraca, Electromagnética e provavelmente Gravitacional (a força existe, mas o gravitão ainda não foi detectado). Tudo isso pode ser feito de filamentos vibrantes, como diz a Teoria das Cordas, mas tal coisa não interessa agora. Ainda de acordo com o mesmo modelo, a cada uma destas partículas corresponde outra simétrica, com carga eléctrica também simétrica. Por exemplo, o electrão – negativo - tem um anti-electrão – positivo - chamado positrão; o protão tem o anti-protão e por aí fora. Tais
partículas formam a anti-matéria. Um átomo de hidrogénio é formado por um núcleo com um protão de carga eléctrica positiva (não há neutrões no núcleo do hidrogénio) e por um electrão de carga negativa que gravita em roda do protão nuclear. Um átomo de hidrogénio de anti-matéria tem um anti-protão no núcleo, de carga negativa, e um positrão (anti-electrão) positivo a circular em volta.
No início do Universo, depois do Big Bang, havia tanta matéria como anti-matéria. Agora, incompreensivelmente, tudo que observamos é constituído por matéria. Onde foi a anti-matéria? Não se sabe!
Mas existe. Os anti-protões foram demonstrados em 1995 e os positrões produzidos em laboratório em 2008; e, no LHC do CERN, em Genebra, e noutros laboratórios como o Fermilab, nos Estados Unidos, já se conseguiu produzir átomos de anti-hidrogénio. Todas as partículas de anti-matéria e todos os átomos de anti-hidrogénio são extremamente fugazes. Em contacto com matéria desaparecem ambos transformando-se em energia; por exemplo raios cósmicos.
Há algumas dúvidas sobre a anti-matéria. Primeiro, admite-se que possa existir nas chamadas matéria e energia negras, que formam 96% do Universo, mas tal é apenas suspeita. Depois ignora-se se há partes do Universo, por exemplo galáxias, formadas exclusivamente por anti-matéria, à semelhança do que acontece neste canto onde moramos, todo ele feito de matéria. Haverá galáxias de anti-matéria? Muita gente gostava de saber, mas não sabe. Por enquanto...
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UM LOCAL PRIVILEGIADO

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SÃO TODOS PINDÉRICOS

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No Sábado, dia 14 de Janeiro passado, escrevia o “Expresso” uma notícia na primeira página com o título sensação “Catroga diz que não sabe como Celeste Cardona apareceu na lista", referindo-se à lista de nomeações para a EDP. Nesse dia, num post publicado neste blog, dizia eu: Quem lê tal fica convencido que Catroga acha Celeste Cardona sem qualificação para a nomeação e manifesta assim surpresa por ela ter aparecido na lista das nomeações. Na verdade, lendo a notícia e ouvindo Catroga no vídeo da entrevista, constata-se que ele apenas explica porque outros elementos da lista estão lá e, em relação a Cardona, diz que ignora qual a lógica a que obedeceu a sua inclusão. Sem surpresa pela inclusão, sem apreciação crítica, mas ignora. E acrescenta até que por essa razão, não quer pronunciar-se sobre tal matéria. Há aqui um subtil enviesamento que faz toda a diferença. No primeiro caso, Catroga não concordaria com a nomeação de Cardona e até nem perceberia porque ela entrou na lista dos nomeados. No segundo caso, Catroga não se pronuncia sobre justeza da inclusão de Cardona e explica que não sabe qual foi o critério da sua inclusão, sem mais.
No número de Sábado 21, lê-se o esclarecimento de Catroga reproduzido em cima. Como se pode comprovar, é tal como eu dizia. Catroga escreve:
O vosso título de primeira página diz apenas “Não sei como Celeste Cardona apareceu na lista”... quando devia ter referido a minha resposta na totalidade.
O vosso título sintético induz os leitores em erro, não retratando a totalidade do que eu disse e leva a conclusões precipitadas, mesmo por parte dos comentaristas (basta lê-los ou ouvi-los), como se eu estivesse a juntar a minha voz às vozes críticas quanto à indigitação de Celeste Cardona.
É claro que o problema em questão não resulta de incompetência dos jornalistas. É, tipicamente, um caso de má fé, habitual no jornalismo português, em que os “profissionais” da comunicação, que só se chamam profissionais da comunicação porque é assim que ganham a vida, não conseguem deixar o cartão do partido à entrada das redacções. São facciosos e, pior ainda, pindéricos no facciosismo.
E gente como Catroga também tem culpa. Já os conhece com certeza e devia resguardar-se. Mas Catroga é outro pindérico que se sujeita a estas coisas porque elas são necessárias para ir levando a vidinha que leva. Estão todos muito bem uns para os outros. E quanto aos comentaristas a que Catroga alude, diga-se em resumo que são ainda piores que os jornalistas.
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AINDA O "COSTA CONCORDIA"


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Extraordinária fotografia das operações de evacuação do navio, na noite do naufrágio. Parece uma cena do cinema!
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AMERICANADAS

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O site “LifeSiteNews”, dum movimento cristão americano anti-aborto, revelou no ano passado que firmas como a Nestlé, a Pepsico e a Kratft Foods têm acordo com a Senomyx, empresa de investigação sobre produtos para a indústria alimentar, que também vende ingredientes com aromas vários a essa indústria. E acrescenta que a Senomyx usa tecidos de material fetal proveniente de abortos provocados, nomeadamente células renais embrionárias, na investigação e, talvez, nos aromatizantes!
Até ao momento, só a Nestlé admitiu ser verdade a notícia do site. Sabe-se, por outro lado, que material fetal abortado é utilizado na investigação para fabrico de produtos cosméticos, e até médicos.
O relatado não constituirá actividade ilegal e, mesmo eticamente, pode ser apenas duvidosa. Mas tem perfil terrivelmente sinistro, a que grandes empresas não deviam estar associadas. O aborto provocado, mesmo na ausência de preconceitos religiosos, é muito discutível na maior parte dos casos. A utilização industrial de tecidos fetais parece-nos inadmissível.
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

VARIAÇÕES

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CIÊNCIA QUASE OCULTA

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A Terra circula à volta do Sol, toda a gente sabe! Mas haverá coisas que alguma gente não sabe. Por exemplo, a que velocidade e quantos quilómetros anda por ano, ingloriamente. Ingloriamente porque, depois de tão grande caminhada, volta ao ponto de partida, isto é, não vai a lado nenhum!
É impressionante mas a Terra, na sua fé giratória, percorre quase mil milhões de quilómetros num ano: é muito quilómetro! Feitas as contas, a velocidade é de 1.100 km por hora, para mais, o que corresponde ao número assustador de 30 km por segundo! Não se percebe qual é a pressa, mas que a Terra tem pressa, não há dúvida.
E o trajecto não é circular, coisa geralmente sabida. Quando está no ponto mais próximo do Sol, o periélio, encontra-se a 147.055.000 km do forno. No afélio, o ponto mais distante, está a 152.141.000 km; ou seja, a distância média é de 149.597.870 km, valor a que os astrónomos chamam de Unidade Astronómica (UA) por razões que só eles sabem quais são. Portanto, a variação da distância ao Sol durante o ano chega a ser superior a 5 milhões de quilómetros, o que corresponde a 3,4% duma UA.
Naturalmente, as dimensões do astro rei parecem diferentes quando visto “de longe” ou “de perto”. Não devemos tentar comprovar isso porque não é muito saudável para os olhos. Mas os astrónomos encarregam-se de o fazer com fotografias, como as que se observam na figura. Não é muito grande a diferença, mas há diferença, prontes.
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OS MAUBERES

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14 DO VINDIMIÁRIO

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O Governo quer acabar com o feriado de 5 de Outubro. Não se faz!...
Manuel Alegre está indignado. É uma decisão sem “ética republicana” e, sem “ética republicana”, não resta nada. De acordo com o vate, é como cortar um bocado à bandeira, que também é republicana, ou ao hino que idem, aspas. Lá porque não há dinheiro, não podemos amputar o que a Pátria tem de mais sagrado, objecto de culto nas lojas maçónicas, penso eu. Não sei, exactamente, o que fazem eles quando põem o avental, mas deve ser qualquer coisa litúrgica relacionada com a tal ética.
Nem Salazar teve coragem de acabar com o feriado de 5 de Outubro, vocifera-se. Mas quem disse que ele queria fazê-lo? Podem estar certos que, se quisesse, não faria cerimónia nenhuma.
No meio da desgraça a que nos conduziram estes fiéis da “ética republicana”, é, no mínimo, fora de propósito a preocupação com a república; como se não houvesse mais nada para preocupar. Haja Deus!
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QUE GRANDE BANQUETE!...

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São rojões à moda do Minho, sim senhor!
Estavam uma delícia, sim senhor!
Marchou tudo, sim senhor!
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ZÉZITO OU O ALDRABÃO CONTUMAZ

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[...] Devo dizer que nunca vi em José Sócrates convicções socialistas - no sentido europeu de "social-democrata" - mas antes uma atração pela paródia em que infelizmente o socialismo tantas vezes se tem tornado, deslumbrado com o capitalismo financeiro, as novas tecnologias e os malabarismos da comunicação. [...]

[...] Tudo isto torna penosamente patética esta história de "José Sócrates a estudar filosofia em Paris". Sobretudo porque, depois das aldrabices da licenciatura na Universidade Independente (hoje bem documentadas no livro O Processo 95385, Publicações Dom Quixote), tudo o que se lê na reportagem do Expresso lembra irresistivelmente aquilo a que Freud chamou em 1920, no seu Jenseits des lustprinzips, a "compulsão de repetição", e a que os brasileiros, de um modo mais corriqueiro, chamam... uma repeteca.
Lá temos de novo, como se pode ler na benevolente reportagem de Daniel Ribeiro, a entrada por favor na Universidade, o aluno com estatuto especial, os equívocos sobre o que de facto lá diz estudar (afinal, é "filosofia" ou é "ciência política"?), a contumaz esquiva à prestação de provas regulares e, até, a questão da língua (teremos agora o "francês técnico"?). [...]
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Manuel Maria Carrilho in "Diário de Notícias"
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FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

OS GRANDES VELEIROS

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"Lord Nelson"
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O "Lord Nelson", que já apareceu neste blog, é um navio inglês para treino de pessoas com deficiência física. Construído em 1986, tem 55 m de comprimento, 9 m de boca e 4,12 m de calado.
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