O site “LifeSiteNews”, dum movimento cristão americano anti-aborto, revelou no ano passado que firmas como a Nestlé, a Pepsico e a Kratft Foods têm acordo com a Senomyx, empresa de investigação sobre produtos para a indústria alimentar, que também vende ingredientes com aromas vários a essa indústria. E acrescenta que a Senomyx usa tecidos de material fetal proveniente de abortos provocados, nomeadamente células renais embrionárias, na investigação e, talvez, nos aromatizantes!
Até ao momento, só a Nestlé admitiu ser verdade a notícia do site. Sabe-se, por outro lado, que material fetal abortado é utilizado na investigação para fabrico de produtos cosméticos, e até médicos.
O relatado não constituirá actividade ilegal e, mesmo eticamente, pode ser apenas duvidosa. Mas tem perfil terrivelmente sinistro, a que grandes empresas não deviam estar associadas. O aborto provocado, mesmo na ausência de preconceitos religiosos, é muito discutível na maior parte dos casos. A utilização industrial de tecidos fetais parece-nos inadmissível.
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