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Alberto João Jardim diz que “ou o povo madeirense se agacha a estas campanhas de Lisboa que nos procuram pôr mal perante todos os portugueses para disfarçar as asneiras que fizeram e fazem em Lisboa, ou nós damos uma sova no Governo de Lisboa com uma votação esmagadora e nunca mais eles vão-se atrever ou tentar humilhar o povo madeirense”.
De que campanhas de Lisboa fala Alberto João Jardim? Da dívida da Madeira que ultrapassa tudo o que é legítimo? Aí, talvez tenha razão porque o Continente não se portou melhor no tempo dos socialistas. Mas Jardim tem um calcanhar de Aquiles de que prefere não falar nos discursos da campanha eleitoral: a forma indesculpável como contraiu dívida sem dar cavaco a Portugal; isto é, fê-lo encapotadamente, aldrabando as contas da Região.
Agora, dá desculpas nada convincentes, mas prefere não falar disso. Sobretudo, pretende que se esqueça o facto, que foi grave, pois deixou-nos expostos à suspeita internacional sobre o rigor da contabilidade das contas públicas portuguesas. Esse é o motivo principal das “campanhas de Lisboa”. Mas o candidato mistura alhos com bugalhos para confundir os eleitores.
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