quarta-feira, 17 de julho de 2019

SANTA HILDA VOS ILUMINE

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O chamado Acordo Ortográfico é um “aborto”, para ser rápido e conciso ― sempre foi mas, quanto mais se usa, mais se nota. Quem o elaborou, especialmente esse tal de Malaca Casteleiro, devia ser “chamado à pedra” pelo atrevimento. Se há coisa em que é difícil “mexer”, a ortografia é uma delas. Veja-se o Inglês que, com ortografia aparentemente complicada e cheia de regras exóticas, não mexe numa letra. Com séculos de experiência e algumas burrices no currículo, aprenderam que a ortografia, como a língua, é coisa que brota espontaneamente na comunidade do Homo sapiens e que acontece assim porque os seus neurónios assim determinam, cumprindo ordens do património genético. A mente obedece a essas ordens e não a ordens paridas por Malaca Casteleiro e “sus muchachos”, ordens que eliminaram acentos como em “pára”, consoantes como em “espectadores”, os hífens como em “fim-de-semana” e rebabá ― uma borrada, sinónimo de cagada, com que até rima.
Felizmente, leio que a Avaliação do Impacto da Aplicação do Acordo Ortográfico vai ser feita esta quarta-feira, às 14 horas, na Comissão de Cultura, da Assembleia da República. Faço votos para que Santa Hilda, Padroeira da Cultura, ilumine os deputados.
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