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A Coreia do Norte, também conhecida por República Popular Democrática da Coreia, disparou alguns tiros de artilharia sobre a ilha de Yeonpyeong, território da Coreia do Sul, matando dois soldados e ferindo 15 pessoas. Kim Jong-il, o bem amado líder do Norte, volta não volta, dedica-se a exercícios bélicos, nem sempre cabalmente explicados. Acho que são dias – acorda mal disposto e descarrega alguns tiros sobre os do Sul, como quem arrota. Depois fica aliviado.
Desta vez, após de alguns copos de cognac a mais na véspera, terá acordado a pensar na escassez de alimentos no País, que vai provocar um ano de ainda mais fome, e sentiu-se indisposto. Para acalmar a dispepsia, terá mandado meia dúzia de obuses sobre Yeonpyeong que está ali à mão de semear, mesmo a pedi-las. Visitou as centrifugadoras para enriquecer urânio destinado à arma atómica, verdadeiras sanguessugas que levam o dinheirinho da alimentação do povão e, para complemento, escreveu a proposta de promoção de Kim Jong-un, seu filho, a marechal. O dia ficou feito.
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