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Este é o cabeçalho de um artigo publicado hoje no "Daily Telegraph", onde se lêem coisas como as tanscritas a seguir. Preocupante? Muito. Hostilidade da imprensa anglo-saxónica? Não. O próprio jornalista reconhece que este tipo de artigo pode parecer manobra para focar as atenções nos países periféricos desviando-as dos grandes, mas não é. Então lê-se, entre outras coisas, o seguinte. (Para ler o artigo completo, clique aqui)
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"Portugal terá um défice da conta corrente de 10,3% do PIB este ano, 8,8% em 2011 e 8,0% em 2012, de acordo com a OCDE. Quer dizer, Portugal não poderá acudir às suas necessidades, mesmo à custa de austeridade draconiana.
É o pior perfil na Europa. Exige a obtenção de enormes fundos externos, que podem deixar de fluir a qualquer momento e indubitavelmente deixam, a menos que a economia global entre num boom.
A origem da crise vem da decisão de Portugal entrar na eurozona, pelo menos 20 anos antes do que o devia ter feito.
A eurozona enfrentará o momento de perigo existencial no dia em que Portugal for forçado a abrir a torneira do fundo de recuperação da União Europeia. Um terceiro resgate porá a conta em 300 mil milhões de euros, criando o risco de esgotar o capital da União Monetária Europeia, deixando pouca margem para a Espanha, mesmo se os meios da Instituição de Estabilidade Financeira Europeia puderem, em teoria, enfrentar mais um resultado de efeito dominó."
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