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José Sócrates, a pavonear-se na Líbia, declarou em alto e bom som, urbi et orbi, que os jornalistas portugueses estão obcecados com a economia. Vejam lá!...
Num País com casamento entre pessoas do mesmo sexo; em que a adopção de crianças por casais homossexuais está por dias; em que o divórcio se pode obter por e-mail, ou coisa parecida; em que a interrupção voluntária da gravidez, vulgo aborto, se faz sem qualquer encargo para a abortada, ao contrário do infeliz que tem de ser operado à hérnia inguinal; em que se produz escândalo porque alguns jovens não foram pronta e gratuitamente atendidos num centro de saúde a fim de receberem a pílula do dia seguinte, eufemisticamente chamada “contracepção de urgência; e em que as desigualdades sociais atingem níveis de competição com o Zimbabwe, vêm uns peraltas molestar o Primeiro-Ministro, a passear alegremente por terras do Magrebe, só porque ouviram dizer que na Irlanda, depois da chegada do FMI, vai subir a idade da reforma, as pensões serão reduzidas 4%, e os admitidos na função pública têm 10% de redução nos vencimentos, embora não se saiba porque seriam admitidos, dado que 25.000 funcionários actuais vão para a rua.
Jornalistas são papagaios horrorosos, estou de acordo. Nunca me cansei de o dizer e escrever. Mas tudo tem um limite! Felizmente, Sócrates regressa hoje a Portugal e vai explicar: é obrigatório que a Nação fique a saber tudo sobre quanto lhe deve (a ele). E sobretudo quanto deve ele aos investidores internacionais.
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Jornalistas são papagaios horrorosos, estou de acordo. Nunca me cansei de o dizer e escrever. Mas tudo tem um limite! Felizmente, Sócrates regressa hoje a Portugal e vai explicar: é obrigatório que a Nação fique a saber tudo sobre quanto lhe deve (a ele). E sobretudo quanto deve ele aos investidores internacionais.
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