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Vai haver eleições para Presidente da República. Não estamos e estamos em campanha eleitoral mas, seja o que for, é uma bacoquice inenarrável, com figuras de quarta categoria, como esse tal Defensor que ainda não sei se defende Moura ou se é defesa central chamado Moura, e as mentes eleitorais esgotaram. Não há nada a fazer. Esgotaram.
Então, surgiu aquela coisa de que falava eu ontem: a âncora! Os candidatos lançaram o ferro e fundearam no pântano chamado BPN. E dali já não saem até ao dia de reflexão pré-eleitoral. Que grande mote deu Cavaco aos concorrentes cuja imaginação tinha secado, qual fonte na canícula. Abençoado BPN!
O mais alegre, é Alegre. Ganhou novo fôlego o vate, exausto que estava depois de meses a fio a debitar banalidades e ridicularias. Agora tem tema, coisa que não havia ainda encontrado. E tornou-se incisivo e contundente o poeta: tal como o governo justifica o corte nos salários dos funcionários com o interesse público, Alegre considera de igual interesse saber a quem Cavaco vendeu as acções do BPN. Assim, exactamente!
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Mas serve este post de aviso aos leitores: preparem os pavilhões auriculares para, daqui até ao dia 21 de Janeiro de 2011, não ouvir falar de outra coisa que não a âncora/filão BPN, genuinamente uma âncora arado para cavar a sepultura das candidaturas todas.
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