quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

D. JOÃO PECULIAR

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D. João Peculiar nasceu em Coimbra, em data desconhecida, e estudou na cidade natal e na Universidade de Paris. Foi depois mestre-escola da catedral de Coimbra e eleito Bispo do Porto em 1135. Em 1139, Inocêncio II fê-lo Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas. A convite desse Papa, assistiu ao Concílio Lateranense II. Dizem os historiadores que coroou D. Afonso Henriques nas Cortes de Lamego, e que o acompanhou na tomada de Lisboa, onde benzeu a mesquita-mor, assim tornada templo cristão. Aí sagrou o primeiro bispo, D. Gilberto, inglês de notória virtude que foi preferido a todos os outros por ser considerado o mais digno dos estrangeiros que ajudaram D. Afonso na conquista da cidade.

D. João Peculiar é uma personalidade histórica de que Braga se orgulha justamente. Todos nos orgulhamos, afinal, e é justo perpetuar no bronze a sua figura, o que já aconteceu no Largo de S. Paulo da cidade dos arcebispos. E aqui é que a porca torce o rabo, diria eu na minha tosca vulgaridade de plebeu também tosco. Não consegui identificar o inspirado escultor da figura do Arcebispo mas admito que seja um génio, apesar de alguém do arcebispado já ter dito que a estátua saiu mal e está a causar embaraço a D. Jorge Ortiga que, seguramente, não gostaria de ser eternizado daquela forma. O presidente da Junta de Freguesia da Cividade, no centro da cidade de Braga, disse à “Lusa”: “O que mais me custa é ver os turistas agarrados à estátua a rir e fazer graçolas”. E porquê? Não explico, mas remeto o leitor para as fotografias que publico. Parafraseando, duas  imagens  valem mais que duas mil palavras.
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