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Hoje foi o grande momento da candidatura de Alegre, de consagração mesmo, diria: primeiro, encheu a sala em Castelo Branco, provavelmente com os autocarros de pessoal arrebanhado pelo PS, experiência que não degustava há muito tempo; segundo, porque contou com a presença do Secretário-Geral do Partido. Até à data, só lhe tinham mandado Santos Silva! Uma desgraça nunca vem só: antes não aparecia ninguém, depois apareceu o Silva! Mas hoje foi um fartote. José Sócrates, a páginas tantas, no calor da refrega eleitoral, referiu-se à História de Portugal, ao valor da vontade inerente ao povo português e ao leilão de Quarta-Feira da dívida soberana nos mercados internacionais, um dos eventos mais gloriosos da nossa História, sem dúvida. Só comparável à tomada de Lisboa aos mouros no ano da graça de 1147. Há 864 anos que a Pátria não experimentava coisa assim.
Aliás, Sócrates estava hoje virado para o tema e terá dito algures que “a História julgará quem nos últimos dias semeou a desconfiança, a incerteza e a dúvida, num momento crítico para o futuro do país”. Eu, no lugar dele, não falaria no que a História dirá, porque é bem provável que o retrato dele não fique lá muito bem; embora, naturalmente, seja certo que os cronistas referirão o clímax do seu consulado, qual foi o leilão de Quarta-Feira da dívida soberana nos mercados internacionais. Mas o resto não tem brilho que se compare. Ah ganda leiloeiro!... Haja Deus!...
Coelho a Presidente!
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