segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

SUCH A ROBBERY!!

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O Tribunal de Contas fez mais uma auditoria ao Ministério da Saúde, Deus o abençoe! Desta vez foi ao Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH). E então? Pacho a echepelicar:

Em dois anos, três directores comerciais receberam 130 mil euros de prémios por objectivos que não foram atingidos. Não estou a inventar: o Tribunal é que o afirma.
Mais de 11 mil euros foram pagos a outros colaboradores e o trabalhador do ano [???!!!], já antes premiado, recebeu mais de 12 mil euros. Não estou a inventar... o Tribunal...
Foram pagas despesas de representação 14 vezes no ano o que é ilegal, e significa que os beneficiados nas férias e no Natal gastam o dobro em “representação”!!! Não estou a... o Tribunal...
25 viaturas foram distribuídas a administradores e colaboradores para fins não exclusivamente profissionais, com custo mensal em renda até 1.150 euros. Não estou... o Tribunal...
No meio disto tudo, o SUCH apresentou resultados líquidos negativos de 4,4 milhões de euros em 2008, e 5 milhões em 2009. Não... o Tribunal...

O serviço foi criado em 1965 para obter o melhor rendimento económico dos hospitais. Converteu-se, como se vê pela autópsia, perdão porque infelizmente ainda não morreu, pela auditoria do Tribunal de Contas, Deus o abençoe (ao Tribunal), num local de pilhagem do erário público que está a saque.
E porque está a saque o erário público, porquê? Porque ninguém controla nada e, se controla, finge que não vê por razões insondáveis, ou seja, razões onde não entra sonda nenhuma. E porque não entra sonda, porquê? Isso não posso echepelicar, mas também não é preciso porque já todos perceberam.
Este é o Serviço Nacional de Saúde universal e tendencialmente gratuito que enche a boca do Senhor Engenheiro Sócrates, e a boca, a faringe, o esófago, o estômago, o duodeno, o jejuno, o íleo, o cólon ascendente, o cólon transverso, o cólon descendente e a ansa sigmóide, até ao vazadouro, do candidato Alegre.
Palavras, palavras e mais palavras: mais nada: só palavras! Que fartura!
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