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Em 2009, um avião que descolava do
aeroporto de LaGuardia, na região de Nova-Iorque, cruzou-se com um bando de
gansos canadianos em voo. Várias aves foram aspiradas pelos reactores e dois
deles foram postos fora de serviço. O comandante aterrou de emergência no rio
Hudson e salvou passageiros e tripulantes. Desde esse dia, na área dos três aeroportos que
servem Nova Iorque—LaGuardia, Newarke e JF Kennedy—70 mil aves foram abatidas,
quer a tiro, quer com armadilhas.
De forma decepcionante, nos dois primeiros
aeroportos, a média de embates com aves subiu de 185 por ano, nos cinco anos
anteriores ao acidente, para 299 nos seis anos seguintes, depois de muitos
milhares de aves abatidas.
Tais dados parecem apontar para a
ineficácia duma mortandade chocante,
muitas vezes de espécies em migração indispensável à sobrevivência. A solução passa,
necessariamente, pelo desenvolvimento de novos meios de prevenção. Esse é um
desafio aos militantes ambientalistas que tanta energia consomem a apontar problemas
e tão pouca gastam no estudo das soluções.
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