Ontem publiquei um texto de João Pereira Coutinho sobre
o Desacordo, perdão, sobre o Acordo Ortográfico em que o autor salienta não ser a ortografia uma simples transcrição fonética. Na realidade, é fruto de muitos anos de evolução lenta e convencional, com alterações parcelares,
justificadas por razões bem ponderadas e indiscutíveis.
"Pegar" na ortografia
em peso e alterar número incontável de normas duma assentada, está mesmo a ver-se
que é burrice. O Professor Malaca Casteleiro melhor faria se ocupasse o tempo a
matar palavras cruzadas, em vez de incomodar meio mundo — literalmente — com charadas
ortográficas mal paridas.
Tudo no mundo evolui, incluindo os seres vivos, mas a
natureza é prudente e fá-lo devagar, não como aconteceu com o aborto em
apreço.
Para
ter uma ideia do que falo, chamo a atenção para o vídeo sobre o hífen, publicado
em baixo. Nele se pode avaliar a irrelevância e dispensabilidade da maioria das
alterações introduzidas por número restrito de personalidades menores desejosas de deixar o nome apenso a uma trampa que os devia envergonhar.
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Clique na imagem para ver o vídeo (no fim da página)
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