sábado, 24 de julho de 2010

E O DR. MADAIL?


Carlos Queiroz é um nabo. Toda a gente sabe, incluindo o Dr. Madail, que já sabia antes de o contratar para seleccionador nacional. Com um currículo daqueles, só podia ser um nabo; mas foi escolhido, prontes.
Com Queiroz, como se esperava, o apuramento para a fase final do Campeonato do Mundo foi uma sufeca. Na fase de grupos daquele Campeonato - nova sufeca. Nos oitavos de final - o drama derradeiro: Portugal não podia ganhar à Espanha com dez defesas e um avançado - só e marcadíssimo.
Mas Queiroz acha, ou finge, que fez um papelão. E parece, no meio do drama em apreço, ter ainda direito a um prémio! Diz-se que o contrato com Madail assim estipula!
Laurentino Dias, secretário de Estado dos Desportos, acha péssimo, demasiado mesmo, e passa à acção: toma a participação da Autoridade Antidopagem de Portugal, onde se diz ter Queiroz sido malcriado com a brigada daquela Autoridade que foi à Covilhã, incluindo linguagem “vernácula” no discurso, e manda instaurar inquérito pelo Instituto do Desporto de Portugal
. O inquérito produz resultados à medida que são enviados à Federação Portuguesa de Futebol, com o recado do secretário de Estado - via comunicação social - de que, se os factos não fossem graves, não haveria inquérito; e que tais factos obrigam a Federação a ponderar – leia-se arranjar um qualquer meio de correr com Queiroz.
O Dr. Madail também acha que Queiroz não presta, não pode continuar, é a pedra na chuteira dos jogadores, mas não sabe como descalçar a chuteira, o mesmo que bota neste caso. Mas, como bom cágado que é, vai ser solícito e respeitador com a tutela, invocar a justa causa, mandar Queiroz às urtigas, e envolver-se em maratona judicial, mais barata - apesar dos honorários dos causídicos - que indemnizar o intelectual do futebol, utilizador de linguagem vernácula, e esperança na preparação dos futuros insucessos da nossa gloriosa selecção.
E aqui chegados, pergunto eu: e quem manda o Dr. Madail embora, Dr. Laurentino Dias?
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