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O inefável Assis é fonte inesgotável de inspiração para comentários jocosos, o que não é bonito fazer-se. Por isso, passando por cima da barba de três dias que tão bem lhe cai, digo que Assis, ao anunciar hoje a candidatura a secretário-geral do PS, apressou-se a dizer que tem o apoio de António Costa. Isto é, votem em mim porque o Costa apoia-me: patético, no mínimo, e sem comentários.
Mas disse mais o socialista com nome de santo: que tem de se promover «de novo a abertura do PS à sociedade» - ...eh...eh...eh... Traduzindo, o PS está fechado à sociedade: já sabíamos há muito tempo, incluindo quando Assis aplaudia entusiasticamente em Matosinhos o homem que tinha a chave da porta do PS; e quando Costa, seu patrono, também aplaudia com a lágrima no canto do olho.
Mas Assis quis deixar tudo bem esclarecido e ainda falou em «ruptura» com o passado, dizendo: «A nossa herança não vem perseguida de qualquer testamento». Passando por cima da qualidade da sintaxe, que prefiro atribuir aos jornalistas, verifico que, segundo o santo, perdão, o candidato com nome de santo, há um testamento que pode perseguir o PS! Mas com ele, NÃO!
O País socialista e não socialista pede a Assis para esclarecer quem foi o testamenteiro. Gostávamos de saber para perceber se já começou a lavagem da imagem do partido e quem a sujou. E depois que nos explique aquelas cenas “norte-coreanas” de Matosinhos.
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