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Ao princípio era António Guterres, socialista e solidário. Socialista e solidário é das coisas mais perigosas que há.
Guterres socialista trouxe para a área governativa gente como Sócrates, o Zé Lapa, e o Vara dos robalos, socialistas dos quatro costados, está bom de ver.
Guterres solidário apurou o Estado social, deu o que não podia dar, arruinou o Estado social e o não-social, e percebeu que estava tramado. Felizmente para ele e todos nós, perdeu as eleições autárquicas, agarrou a oportunidade que nunca mais chegava, declarou o estado de pântano e deu de frosques. A Pátria ficou de tanga, Barroso dixit.
Barroso viu-se grego literalmente, felizmente para ele e para nós convidaram-no para Presidente da Comissão Europeia, deu de frosques e deixou o poder a Santana.
Santana, que andava literalmente por aí, não aqueceu o lugar: o homem que acha haver mais vida para além dos calotes, declarou-o inimputável, apesar de chefiar um governo maioritário.
Nesta fase do campeonato, já ninguém com dois dedos de testa pegava no pesado fardo da governação. Mas como quem não tem cão caça com gato, o País optou pelo gato e elegeu Sócrates, também conhecido agora por Zé Lapa.
A Pátria não tem de que se queixar: foi ela que o escolheu. O fulano não é socialista, nem é solidário: é um nabo. Mas há nabos e nabos e este é um nabo com Araldite no fundilho das calças. Tem grude. É Lapa, prontes.
Mandaram-no vir, agora aturem-no. Luís Amado, Vital Moreira, Ana Gomes, Assis, Seguro, provavelmente muitos mais, adoravam vê-lo dar de frosques. Mas não dá. Só sai à porrada, já avisei.
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sábado, 13 de novembro de 2010
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