segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A FOME NEGRA, A ENERGIA E O AMBIENTE

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Em todo o mundo, 854 milhões de pessoas têm malnutrição crónica, 2 mil milhões sofrem de fome escondida, e metade das mortes na infância são atribuíveis a malnutrição.

O aumento da população (9 mil milhões globalmente) e mudanças no padrão de vida vão exigir aumentos substanciais da produção de alimentos (50% mais) em 2050.


Nas condições actuais, os sistemas de produção tornar-se-ão crescentemente dependentes de fertilizantes, pesticidas e água.


Em 50 anos, o aumento de 18% na área cultivada resultará na redução  significativa dos ecossistemas, com impacto correspondente na biodiversidade.


Os Estados Unidos gastam 750 milhões de dólares por dia na importação de combustíveis.


A política actual cria concorrência artificial entre alimentos e energia.


A supremacia dos Estados Unidos na agricultura baseia-se em modelo insustentável.


Em compensação, avanços na produção de alimentos e bioenergia, aceitáveis socialmente, economicamente viáveis, e ambientalmente sustentáveis, podem estar ao nosso alcance através da integração da ciência e da tecnologia.


Summary of a Workshop, June 3-4, 2010. In “Implementing the New Biology: Decadal Challenges Linking Food, Energy, and the Environment”, National Academies Press, Washington DC, 2011
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