quarta-feira, 20 de julho de 2011

EVOLUÇÃO DO 'HOMO SAPIENS'

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A evolução é a forma como a natureza corrige as espécies e, consequentemente, os seres que as integram, eliminando os maus e poupando os bons. A maldade e a estupidez são características prejudiciais à humanidade e, como tal, condenadas à extinção.  A amizade e a inteligência são positivas, importantes para a sobrevivência e, por isso, serão mais frequentes na sociedade que sobrevive. O raciocínio aplica-se, em princípio, a todas as qualidades e defeitos. Logo o caminho da humanidade é previsível: o mundo actual é melhor que o antigo, e no futuro será cada vez melhor. Há dúvidas? Há.
A teoria é demasiado simples. Parte do princípio de que a história biológica é um fluxo suave, sem acidentes, sem interferências entre espécies e sem fim. A principal dificuldade decorre de não sabermos se o homem sobrevive o suficiente para atingir graus de perfeição muito superiores aos actuais. A maior parte das espécies que existiram têm-se extinguido. Não há razão para pensar que o mesmo não sucederá à humanidade. Quanto durará esta? É a grande questão. O Homo sapiens tem cerca de 150 mil anos. Progrediu muito. Dominou muitos aspectos do meio ambiente e aperfeiçoou-se sociologicamente. Tal deu-lhe também a possibilidade de arruinar o habitat e se auto-destruir. Face a isto, é legítimo perguntar: durará mais 150 mil anos? Não sabemos.
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