sábado, 23 de julho de 2011

SEQUE-SE O LEITE!

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Chegou a hora do governo mostrar o que vale, depois do regabofe socialista, e não só. É o momento de nomear gestores para cerca de 40 empresas públicas e 1.211 dirigentes superiores da Administração do Estado. Perante tal prova, o povo treme, cansado da pouca-vergonha na manjedoura do poder. Aguarda ansiosamente um sinal de transparência, critério honesto, ausência de nepotismo, e opção pela competência.
Pedro Rebelo de Sousa diz que o essencial é estabelecer critérios para ocupação destes cargos, assegurando que todos os cidadãos beneficiem de igualdade de oportunidades. Já ouvimos isto noutro lado e noutras ocasiões e o que vemos? Circula na Net um texto com nomes de quadros de empresas públicas onde se encontra uma plétora de filhos de personalidades cimeiras do regime, incluindo um ex-Presidente da República e um ex-Primeiro-Ministro, ex-ministros, deputados, e outra tropa do mesmo jaez. Nepotismo ignóbil, em resumo.
Diz-se que o governo está a contactar empresas de recrutamento para encontrar perfis adequados aos lugares. Acho óptimo, mas não bastante: é de todo indispensável que a razão das escolhas seja pública – as empresas também são permeáveis ao compadrio. E cada ministro deve reportar ao Primeiro-Ministro as nomeações que faz, qual o critério, e quais e quantas são as baseadas em razões de confiança pessoal, excluindo absolutamente neste caso os familiares.
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