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Seguro perde a segurança. E porque perde Seguro a segurança? Porque o caso Bernardo Bairrão não está completamente esclarecido. Aí está: falta esclarecimento num caso vital, coisa sine qua non.
É preciso vender de aflição o BPN? É preciso fazer privatizações a correr, que provavelmente vão ser de ruína, por imposição dos que nos vieram atirar uma bóia de salvação quando estávamos a submergir? É preciso encontrar meios de reduzir a despesa do Estado de forma a aguentar a revolta e resistência dos lobbies que há muitos anos se alimentam do sangue dos contribuintes? É para ontem a liquidação de empresas públicas que alimentam milhares de sanguessugas do erário público? Extinguir dentro de uma hora uma multidão de fundações que não são mais do que paraísos de fuga ao fisco e sorvedouro de subsídios? Coisas secundárias acerca das quais Seguro está seguro. O que tira a segurança a Seguro é o caso Bairrão.
É importante tal caso? No enquadramento actual, tem a importância relativa da fuga dos chatos para o Egipto. Seguro encontrou-se com o Presidente do Governo Regional dos Açores, um crânio socialista especializado em contornar a Lei da República, que lhe deve ter soprado esta. E não perdeu tempo: logo ali expôs a ideia porque as ideias não abundam e é preciso usar todas; mesmo as de gestação açoriana. Uma ternura o Tozé!
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