suster um braço de ferro prolongado com os investidores na dívida pública, rebabá.
Para quem tem memória
curta—quase todos os portugueses—recordo que Teixeira dos Santos foi
aquele senhor Ministro de Estado e das Finanças do Governo do Zezito, cúmplice em todas as borradas conducentes à desgraça final do terceiro pedido de resgate
feito por socialistas, no caso vertente feito por ele próprio à revelia do
Primeiro-Ministro, mas ao lado de quem foi obrigado a figurar—com enorme tromba—enquanto a nulidade de quem aceitou ser Ministro de Estado
dizia à Mátria que ela, Mátria, estava falida e entregue à voragem dos
especuladores internacionais, em cuja boca ele—Teixeira dos Santos—deixou a supracitada
nulidade metê-la.
Vivemos no País abençoado
das armas e dos barões assinalados, onde uma personalidade deste quilate não se
cala (nem o calam!), fenómeno planetário ímpar. Uma abantesma assim, depois do papelão
que fez no jardim lusitano, nem no Burkina Faso abria mais a boca fora das
instalações sanitárias da sua casa. Mas não! Fala no éter e dá palpites. E,
pior que tudo, há quem lhe dê ouvidos. Uma geração que consente deixar-se
governar por um Ministro de Estado destes é um coio de indigentes, de indignos
e de cegos, uma resma de charlatães e de vendidos que só pode parir abaixo de
zero. PIM.
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