.
.
A pergunta é: Como encontrar tranquilidade num mundo caótico?
Não interessa quem a fez, nem porquê—foi feita e teve muitas respostas, desde
rezar até beber uns copos, em minha opinião quase tudo lixo. Mas uma é
excelente: "ESTAR ONLINE".
A autora escreve assim:
Online, as
pessoas e os sons esbatem-se. No lugar privado do ciberespaço, vou para onde
quero, leio o que quero, digo o que quero. O tempo dilata-se e tudo que prende
a atenção é o monitor à nossa frente, calmo e pacífico. Estou ligada a mim
mesma.
Online, tenho a
opção de interagir ou não com outros. Posso estar visível ou oculta. A
fisicalidade esfuma-se e só há relação mente-mente. Descobri este deslumbrante
estado em 1994, quando entrei pela primeira vez no mundo virtual, naquele tempo
com textos apenas. Agora, imagens e sons fascinantes participam na interacção.
É menos íntimo que antes, mas ainda há locais recatados, se se souber procurar.
Quem escreve isto é uma mulher chamada Sue Thomas,
escritora. Se tivesse de responder à mesma pergunta, lamentaria não me lembrar
duma resposta semelhante. A Net serve
para tudo—para o bem e para o mal, para o útil e o inútil, para o estético e o
horroroso, para o lúdico e a obrigação e por aí fora. Com a vantagem, nunca antes
ao alcance do homem, de permitir entrar em quase todas as áreas do conhecimento
com um clique e numa fracção de segundo. Um espanto!
.
Sem comentários:
Enviar um comentário