Hoje li uma peça dele intitulada "Sabe quem é o único político português que ansiava por
Donald Trump?", onde diz a páginas tantas o seguinte sobre António
Guterres:
[...] E é
determinantemente um indeterminado: António Guterres prefere uma má decisão que
agrade (ainda que parcialmente) a todos a uma boa decisão que, num primeiro
momento, desagrade a alguns. António Guterres segue sempre a política fácil,
mesmo quando os momentos são difíceis.
E como esquecer a expressão mítica que
tão bem caracteriza o período guterrista da história política portuguesa? O
pântano: o próprio António Guterres, em 2001, confessou que se ia embora porque
ele próprio transformou Portugal num “pântano”.
Curiosamente, António Guterres chega a
secretário-geral da ONU no mesmo momento histórico em que Donald Trump é eleito
presidente dos EUA, com o lema “drain the swamp”.
“Secar o pântano” – Donald Trump chegou a
Washington prometendo secar o pântano, convivendo, assim, com o
secretário-geral da ONU que ficou conhecido por se demitir das funções de
primeiro-ministro de Portugal…porque transformara Portugal num autêntico
“pântano”. Para alguém que é especialista em criar “pântanos”, não deixa de ser
uma excelente notícia ter um presidente dos EUA que promete evitar e secar o
“pântano”… O destino é mesmo uma coisa muito tramada: às vezes, parece que a
vida é escrita pelo génio de Woody Allen.
Ninguém
pode imaginar a fúria que isto desencadeia em indivíduos alegadamente bons
chefes de família, alguns talvez mesmo do Benfica, que sabem escrever Português
— um deles faz mesmo a análise ortográfica e sintáctica do texto! — e o ódio
que se adivinha naqueles comentários. Gente "democrática" que só de pensar
que poderiam um dia chegar ao poder tira o sono, o apetite, a alegria de ver um
bom jogo de futebol, ou o prazer de ouvir um discurso de Kim Jong un ou Jerónimo
a dissertar sobre "política patriótica e de esquerda"!
Cruzes
canhoto! Disso já provámos no PREC! Mais não!
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