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Sabe-se hoje que o envelhecimento humano pode ser
avaliado bioquimicamente através do estudo das alterações chamadas de metilação do ADN. O
erro, em relação à idade cronológica, é mínimo. São, portanto marcadores do
envelhecimento seguros. O que não se conhece é o seu significado, isto é: são
consequência do envelhecimento, ou são causa do envelhecimento? Naturalmente, isso é o
importante — se são causa, dá para tentar descobrir o elixir da longa vida.
Porém, ninguém está eticamente autorizado a fazer
experiências em seres humanos para tirar dúvidas; nem no Kim Jong-un! O ideal
são os sempre tramados ratinhos, enquanto sensíveis almas não se organizarem
socialmente para proibir tais barbaridades.
E a boa notícia é que investigadores do European Molecular Biology Laboratory, European
Bioinformatics Institute, do Reino Unido, conseguiram
demonstrar que o observado no homem se passa igualmente em ratinhos (azar o deles), permitindo
manipular as ditas alterações do ADN para tentar retardar — mesmo inverter — o
envelhecimento, esperando-se que não resulte daí nenhum Fankenstein.
O trabalho foi publicado a semana
passada, 11 de Abril, na revista Genoma
Biology, e — embora presuma que
não tem pachorra para tal — pode lê-lo aqui.
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