Hoje há eleições em França. Dizem os jornais que os prováveis apurados para a segunda volta serão Marine Le Pen e Emmanuel Macron. A primeira é da extrema direita e o segundo é um socialista mais ou menos "arrependido", agora quase ao centro, se não mesmo ao centro, a "escorregar para a direita". E a esquerda? A esquerda já mostrou o que valia — de demagogia em demagogia, de incompetência em incompetência, de delírio em delírio, de insensatez em insensatez, chegou ao resultado previsível (sempre!), o desastre total.
O resultado das eleições ainda está como o ovo no cu da galinha: não se sabe se vai ser pinto ou pinta e, por isso é arriscado fazer prognósticos antes do fim do jogo. Mas pode imaginar-se a conversa dos socialistas e comunistas se perdem e levam uma banhada — a culpa foi do árbitro e no próximo jogo voltam a chamar "santa" à mãe dele; e que vem aí o lobo com essa deplorável mania de acertar contas, de não se endividar, de ter horror a gastar aquilo que não tem, de não arrotar a lombos de pescada, ou de distribuir aquilo que não há.
Há pachorra?
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