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O Apocalipse e o post-Apocalipse fazem parte das ralações da Humanidade há séculos — provavelmente, desde que o homem é homem. Mas sempre foi visto por ele como desastre de que será mera vítima, no máximo protagonista. Contudo, haverá hoje uma perspectiva nova do Homo sapiens em relação ao Apocalipse — o cidadão começa a pensar que o Apocalipse não "virá" porque "já está" — em marcha — e ele próprio é um dos seus motores; motores que se chamam, por exemplo, estilos de vida. O narrador da peça fala nisso a propósito da visão daquela ponte e do movimento de carros por baixo — um fenómeno, no mínimo, de loucura, talvez mesmo suicida, prodrómico do Armagedon. Vale a pena pensar nisso, embora a esperança de redenção seja curta.
.SOMOS PARTE DE UM CONJUNTO
QUE ESTÁ FORA DO NOSSO CONTROLO!
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