segunda-feira, 18 de julho de 2011

FICÇÃO

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Uma galáxia como a nossa tem cerca de 100 mil milhões de estrelas. Não sabemos qual é a fracção das estrelas com planetas susceptíveis de serem colonizados. Numa estimativa conservadora, será de 0,01%, o que representa 10 milhões de planetas habitáveis, por galáxia. Se cada um tiver uma população semelhante à da Terra, o número total de habitantes é mais impensável que impronunciável o nome do vulcão da Islândia.
Perante isto, é lógico pensar que somos únicos no universo? Acho que não há lógica nenhuma em tal ideia. O mais certo é termos companhia. Provavelmente a muitos milhares de anos-luz, o que é equivalente a nunca nos encontrarmos, mesmo viajando à velocidade da luz. Comunicar por outros meios? Talvez. Será complicado, mas o progresso científico e técnico poderão, um dia, realizar tal façanha. Quando? Quando Portugal tiver acabado de pagar a dívida externa!
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