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Leio, com preocupação sincera, que o ciclo de
Jorge Jesus no Zeporting parece estar
a chegar ao fim. Depois de Bruno de Carvalho ficar com um olho "à
Belenenses" no Domingo passado, e do seu consequente desabafo no fim do
jogo, a afirmação justificar-se-ia se as circunstâncias não a tornassem
absurda.
É que chegar ao fim implica ter tido início,
ter nascido, ter existido, ter havido, ser parido, blá, blá, blá, e o ciclo de Jesus
— Jesus da Porcalhota — nunca existiu, não foi sequer um suspiro. O suspiro é
um movimento de ar propulsionado pelo pulmão — acompanhado facultativamente por
som, ténue que seja —, fenómeno simultaneamente físico, biológico, psicológico,
sociológico até; e o alegado ciclo de Jesus — da Porcalhota, repito — não movimentou
um quark de um hadron de uma partícula de um átomo de uma molécula de um
constituinte do ar, fosse oxigénio, hidrogénio, dióxido de carbono ou gás
sulfídrico, fedor do peido, com vossa licença para ser breve. No caso vertente,
não há fim de ciclo nenhum porque nunca houve princípio. O invocado ciclo foi
um nado morto.
Jesus foi um beneficiado do Benfica que lhe
emprestou um pouco de grandeza para o tornar conhecido na rua dele, onde chegou
a ser famoso. Subiu-lhe o empréstimo à cabeça e cuspiu na sopa de quem lhe deu
o pão.
Agora virá o lixo todo à superfície se começam as conversações para o Zeporting rescindir com ele — está bom para Bruno de Carvalho: em matéria de falta de senso comum batem-se bem com Marcelo "Esteves"!
Ditosa Pátria que tais filhos tem!Agora virá o lixo todo à superfície se começam as conversações para o Zeporting rescindir com ele — está bom para Bruno de Carvalho: em matéria de falta de senso comum batem-se bem com Marcelo "Esteves"!
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