O padre espanhol José António Fortea, “famoso” exorcista, esteve em Lisboa há dias para apresentar o livro da sua lavra Summa Daemoniaca. A qualidade de exorcista deixa o cidadão de pé atrás e traz à lembrança imagens televisivas patéticas da Igreja Universal do Reino de Deus. O demónio é hoje visto pela generalidade dos crentes como imagem simbólica; não realidade que infiltra almas, qual vírus espiritual, e pode ser expulsa por práticas litúrgicas com tons de mágica, como os exorcismos.
Tive oportunidade de ouvir parte de uma entrevista com o padre Fortea na rádio e fiquei esclarecido: retórica circular, com demonstração da ideia pela própria ideia.
Segundo o padre, os demónios são seres espirituais de natureza angélica condenados eternamente por desobediência livre à lei divina. Ficamos sem saber quem tentou os anjos para se tornarem demónios, e porque não acaba Deus - todo poderoso - com os demónios. E também quantos pocessos assistidos pelos exorcistas são meros casos patológicos do foro psíquico e físico.
Para ser franco, continuo sem perceber porque o Vaticano não acaba com este folclore dos exorcismos.
Tive oportunidade de ouvir parte de uma entrevista com o padre Fortea na rádio e fiquei esclarecido: retórica circular, com demonstração da ideia pela própria ideia.
Segundo o padre, os demónios são seres espirituais de natureza angélica condenados eternamente por desobediência livre à lei divina. Ficamos sem saber quem tentou os anjos para se tornarem demónios, e porque não acaba Deus - todo poderoso - com os demónios. E também quantos pocessos assistidos pelos exorcistas são meros casos patológicos do foro psíquico e físico.
Para ser franco, continuo sem perceber porque o Vaticano não acaba com este folclore dos exorcismos.
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"Folclore"? Que o bom e misericordioso Deus salve a quem escreveu isto.
ResponderEliminarFolclore? Este o diabo já tem nas mãos...
ResponderEliminarAgradeço a preocupação das almas, que comentam anonimamente, com o meu destino final. Não tenho nada contra a religião, antes pelo contrário. Mas recordo que a Igreja Católica já promoveu Cruzadas, que hoje não aprovaria, e já condenou gente viva à fogueira, impensável nos dias actuais. Os tempos mudam, os erros acabam. Já não há erros? Claro que há! E não se pode apontá-los? Claro que pode - assim acabaram as cruzadas e as fogueiras da Inquisição. E quem se insurgiu contra elas não está no Inferno por isso. Quem defendia as Cruzadas e as fogueiras eram as "beatas" e os "beatos" que não prestaram grande serviço a Deus e á religião.
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