O Viaduto de Alcabaza em Espanha, com 130 metros, está inserido na putativa ligação de Lisboa a Madrid por alta velocidade. Hoje foi realizado um teste de carga estático que consistiu em colocar lá 12 camiões com 40 toneladas cada.
O inefável ministro lusitano das Obras Públicas, Transportes e Comunicações comoveu-se até à lágrima com tanta diligência castelhana – 12 camiões de 40 toneladas é muita diligência! Sem se conter, declarou: “Este teste de carga é um pequeno acto, mas carregado de simbolismo, porque é com estes pequenos acontecimentos que assumimos compromissos com projectos fundamentais e sem dúvida que esta ligação ferroviária é estrutural na relação entre os dois países a todos os níveis. Quer pessoais, económicas e políticas”.
O estilo é grotesco, a analogia despropositada, e a sintaxe deplorável, mas transcrevo-a tal como li no jornal. Não sei se a lavra é do jornalista, mas deve ser, porque a do ministro foi ainda pior, seguramente – não interessa. O que interessa é ter sido realizado o teste de carga estático, verdadeiro sopro de vida no ânimo do governante, que viu seu sonho de Duarte Pacheco do Século XXI despertar, qual chama bruxuleante no fim do interminável túnel da dívida.
Com respeito à ligação entre Poceirão e Lisboa, que inclui a terceira travessia do Tejo, Mendonça adiantou que houve necessidade de repensar o modelo de financiamento do projecto devido à crise internacional. Não foi porque falte credibilidade a Portugal, ou porque o estrangeiro receie que o País do nosso berço lhe pregue o calote e só empreste com juros de usurário; não senhor! Foi, tão somente, porque há a crise internacional. A Alemanha e a China, por triste falta de cabeça na gestão das finanças, ficaram sem dinheiro para emprestar a Portugal, perdendo um bom cliente, fiel cumpridor dos seus compromissos. Por tão singela razão, a ligação Lisboa-Poceirão está um nadinha atrasada; mas não tarda, estamos a fazer testes de carga estática – não se sabe ainda onde, mas não faltam por aí lugares para testar: nem que tenha de ser na Ponte de Vila Franca.
O inefável ministro lusitano das Obras Públicas, Transportes e Comunicações comoveu-se até à lágrima com tanta diligência castelhana – 12 camiões de 40 toneladas é muita diligência! Sem se conter, declarou: “Este teste de carga é um pequeno acto, mas carregado de simbolismo, porque é com estes pequenos acontecimentos que assumimos compromissos com projectos fundamentais e sem dúvida que esta ligação ferroviária é estrutural na relação entre os dois países a todos os níveis. Quer pessoais, económicas e políticas”.
O estilo é grotesco, a analogia despropositada, e a sintaxe deplorável, mas transcrevo-a tal como li no jornal. Não sei se a lavra é do jornalista, mas deve ser, porque a do ministro foi ainda pior, seguramente – não interessa. O que interessa é ter sido realizado o teste de carga estático, verdadeiro sopro de vida no ânimo do governante, que viu seu sonho de Duarte Pacheco do Século XXI despertar, qual chama bruxuleante no fim do interminável túnel da dívida.
Com respeito à ligação entre Poceirão e Lisboa, que inclui a terceira travessia do Tejo, Mendonça adiantou que houve necessidade de repensar o modelo de financiamento do projecto devido à crise internacional. Não foi porque falte credibilidade a Portugal, ou porque o estrangeiro receie que o País do nosso berço lhe pregue o calote e só empreste com juros de usurário; não senhor! Foi, tão somente, porque há a crise internacional. A Alemanha e a China, por triste falta de cabeça na gestão das finanças, ficaram sem dinheiro para emprestar a Portugal, perdendo um bom cliente, fiel cumpridor dos seus compromissos. Por tão singela razão, a ligação Lisboa-Poceirão está um nadinha atrasada; mas não tarda, estamos a fazer testes de carga estática – não se sabe ainda onde, mas não faltam por aí lugares para testar: nem que tenha de ser na Ponte de Vila Franca.
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