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O processo sobre o caso do Freeport foi encerrado por pressão sobre os procuradores titulares, Vítor Magalhães e Paes Faria. Estes senhores procuradores não devem ter sido muito diligentes, o que também não interessava, e criaram as condições ideais para alguém estabelecer prazos – ou atam, ou acabam com a incomodidade.
José Sócrates fez a festa, deitou os foguetes, e até veio a público de peito aberto dizer que afinal não era o trafulha que o povo diz. Mas os senhores procuradores putativamente pouco diligentes não se calaram e disseram - e bem - não os terem deixado investigar tudo. Que até tinham alguma interrogações para colocar ao senhor Primeiro-Ministro, e ao senhor Ministro de Estado e da Presidência, mas não tiveram tempo para o fazer. Há ditos macacos e este foi um deles. Depois da festa, o balde de água fria.
Procurador Geral da República primeiro, Procuradora Geral Adjunta depois, vêm de aflição deitar alguns remendos na embarcação cheia de rombos e em naufrágio iminente: que não, que ninguém pressionou os procuradores; que ninguém pediu mais tempo; que, se surgirem novos dados das averiguação feitas no estrangeiro, logo se reabre o processo; blá, blá, blá. Se os processos não andam quando estão abertos - a autópsia assim o demonstra -, porque andarão depois de fechados??!!!... Só a brincar se diz tal coisa ao povão que somos nós todos e não é parvo.
O senhor Procurador Geral, a senhora Procuradora Geral Adjunta, o senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, os senhores desembargadores, e toda a selecta classe de juristas que administram a Justiça lusitana podem embrulhar-nos em argumentações de fino recorte literário e profundo saber jurídico, mas não podem fazer-nos passar por burros, porque não somos tal coisa. Qualquer honrado cavador que autentica o depoimento com a impressão digital por não saber ler nem escrever, não entendendo nada do que dizem tão excelsas personalidades, percebe que o estão a enrolar. Não é necessário saber porquê para saber que se está a ser enrolado.
Ninguém conhece o processo do caso Freeport, e se conhecesse nada perceberia daquela montanha de prosa bárbara, onde tudo se diz para não dizer nada; mas nós, povão, temos uma coisa muito importante: senso comum e conhecimento da vida. E, tudo visto e respigado, fica claríssimo que anda por aí muita porcaria encoberta.
José Sócrates fez a festa, deitou os foguetes, e até veio a público de peito aberto dizer que afinal não era o trafulha que o povo diz. Mas os senhores procuradores putativamente pouco diligentes não se calaram e disseram - e bem - não os terem deixado investigar tudo. Que até tinham alguma interrogações para colocar ao senhor Primeiro-Ministro, e ao senhor Ministro de Estado e da Presidência, mas não tiveram tempo para o fazer. Há ditos macacos e este foi um deles. Depois da festa, o balde de água fria.
Procurador Geral da República primeiro, Procuradora Geral Adjunta depois, vêm de aflição deitar alguns remendos na embarcação cheia de rombos e em naufrágio iminente: que não, que ninguém pressionou os procuradores; que ninguém pediu mais tempo; que, se surgirem novos dados das averiguação feitas no estrangeiro, logo se reabre o processo; blá, blá, blá. Se os processos não andam quando estão abertos - a autópsia assim o demonstra -, porque andarão depois de fechados??!!!... Só a brincar se diz tal coisa ao povão que somos nós todos e não é parvo.
O senhor Procurador Geral, a senhora Procuradora Geral Adjunta, o senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, os senhores desembargadores, e toda a selecta classe de juristas que administram a Justiça lusitana podem embrulhar-nos em argumentações de fino recorte literário e profundo saber jurídico, mas não podem fazer-nos passar por burros, porque não somos tal coisa. Qualquer honrado cavador que autentica o depoimento com a impressão digital por não saber ler nem escrever, não entendendo nada do que dizem tão excelsas personalidades, percebe que o estão a enrolar. Não é necessário saber porquê para saber que se está a ser enrolado.
Ninguém conhece o processo do caso Freeport, e se conhecesse nada perceberia daquela montanha de prosa bárbara, onde tudo se diz para não dizer nada; mas nós, povão, temos uma coisa muito importante: senso comum e conhecimento da vida. E, tudo visto e respigado, fica claríssimo que anda por aí muita porcaria encoberta.
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