quinta-feira, 15 de julho de 2010

DEIXEM-NOS ARRUINAR O PAÍS!

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Miguel Macedo, líder parlamentar do PSD, declarou ontem que a actual crise representa a factura das fantasias e das irresponsabilidades socialistas: os portugueses pagam cada vez mais impostos e sentem que o Estado se mostra cada vez mais incapaz de prestar serviços às populações.
Infelizmente, as populações já nem estão assim tão preocupadas com os serviços do Estado, que são globalmente medíocres: estão resignadas. As populações temem é coisa pior, perante a aparente irresponsabilidade do governo, expressa no permanente sorriso alvar do Primeiro-ministro, que dá sinais de não compreender o drama envolvente de Portugal. Pensam em silêncio na pergunta que o jornal "Destak" faz hoje na capa (ver abaixo); e também por quanto tempo vão conservar o trabalho; e quando arranjarão os filhos modo de ganhar a vida; e como vão pagar os encargos da vida moderna, por mais humilde que seja; e qual o futuro das novas gerações que vão cá ficar depois de os velhos partirem para o outro mundo, e por aí fora.
Há uma crise mundial em marcha, é verdade. Tal crise contribuiu para o actual estado das coisas, é verdade. Mas há estados e estados das coisas, e o governo tem muita culpa no actual, pela irresponsabilidade de governar demagogicamente, endividando a nação até níveis inimagináveis pela imprudência que representam. Portugal não tem possibilidade de pagar a dívida externa e continua a endividar-se para pagar os compromissos que assumiu, crescendo o drama em bola de neve.
E que faz o Primeiro-ministro? Faz mais do mesmo; e, quando lhe chamam a atenção para a insustentabilidade da situação, v.g. o Presidente ds República, amua e diz sentir-se sozinho a puxar pelo País. A puxar assim, era até bom que alguém lhe desse um empurrão para trás – ou talvez para fora...
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