[...] Temos visto do jogo muitas e mui variadas definições. A única, porém, que inteiramente nos satisfaz é a seguinte: O jogo é uma asneira.
Reduzida assim a questão aos seus verdadeiros termos, não podemos deixar de perguntar ao governo com que direito ele intervém para o fim de castigar as asneiras em que cada um incorre? Procurar evitá-las ainda se lhe poderia permitir, mas puni-las!? Se tivessem de ser presos todos aqueles que fazem asneiras, o próprio governo seria uma coisa impossivel, porque há muito não haveria ministro nenhum que andasse solto. [...]
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Ramalho Ortigão in "As Farpas"
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terça-feira, 20 de julho de 2010
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