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Dois jornalistas foram ontem mortos na Síria
pela tropa dessa besta chamada Bassar al-Assad: a americana Marie Colvin e o
fotojornalista francês Remi Ochlik.
Habituado a ler reportagens de Marie Colvin, a notícia
chocou-me.
A jornalista, nascida em Nova Iorque, tinha 55 anos e
trabalhava há anos para o Sunday Times. Escreveu reportagens de múltiplos locais
em guerra, desde o Kosovo à Chechénia, incluindo muitos países árabes. Em 2001,
foi ferida no Sri Lanca, perdendo o olho esquerdo.
Em 2010, ano em que recebeu o "Foreign Reporter of
the Year Award", dos "British Press Awards", disse: “A nossa missão é descrever
todos os horrores da guerra, com rigor e sem preconceito. Mas devemos sempre
interrogar-nos se a história vale o nível de risco". Neste caso, claramente não
valia, porque já todos percebemos quem é Bassar al-Assad.
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